Page 29 - Revista SPORL - Vol 58. Nº2
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FIGURA 5 FIGURA 8
Aumento de volume da região parotídea Aumento de volume de região parotídea direita
FIGURA 6 CASO CLÍNICO CASE REPORT
Conteúdo aspirado
FIGURA 9
FIGURA 7 Imagem de perfil evidenciando a lesão primária e sialocele
Resultado após o tratamento subsequente
febre. Foram requisitados leucograma e tomografia Foi realizada aspiração transcutânea (Fig. 10) do
computadorizada, mbos sem alterações. Associando a conteúdo salivar para confirmar o diagnóstico. Foram
história clínica e o exame físico, foi requisitada punção feitos quatro curativos compressivos com intervalos de
aspirativa comprovando a sialocele (Figura 6). 5 dias (período de reavaliação) (Fig. 11) e prescrição de
Foram prescritos antissialogogo (glicopirrolato) e antisialogogo (brometo de N-butilescopolamina, via oral,
oclusões compressivas, totalizando três com intervalos de 1 comprimido de 10 mg de 8/8 horas durante 5 dias, cada
5 dias (período de reavaliação). O paciente não apresentou prescrição). Para melhora significativa foram necessárias
recidiva após dezoito meses de acompanhamento (Figura 7). três drenagens. Em todos os três casos apresentados
A segunda paciente foi vítima de trauma por arma aqui as drenagens foram feitas sob anestesia local. Após
branca com lesão que se estendia da região pré-auricular a terceira drenagem não se observou mais recidiva do
até próximo à comissura labial em hemiface direita. quadro após nove meses de acompanhamento (Fig. 12
Foi encaminhada ao bloco cirúrgico, sendo submetida A e 12 B).
à sutura e reconstrução dos tecidos moles da face, O terceiro paciente apresentava sialólito, confirmado por
por planos, com fios absorvíveis (vicryl 4-0) nos planos radiografia. O sialóito foi removido sob anestesia geral
profundos musculares e nylon 5-0 na pele. A cápsula com acesso intrabucal foi realizada, exteriorizando o
parótidea foi suturada com vicryl 3-0, para que fosse sialólito, a incisão intraoral foi sutura com fio absorvível
possível novamente abrigar o parênquima glandular. A
paciente desenvolveu sialocele, como complicação pós-
operatória após 15 dias, constatado na segunda revisão
da cirurgia de urgência (Fig. 8 e 9).
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