Page 52 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 39. Nº2
P. 52
GUSIAVO LOPES, PAULA AZEVEDO, ANÍÓNIO SARMENIO, MIVA VASCONC ( LOS.
M. RODRIGUES E RODRIGUES, A. MAIA GOMES
Tabela l
Protocolo de antibmpmfiltu'm em cirurgia nmlógica
meosnoosmmmuuo Amondlm+Ácaavullnlco(2,23.evmmdução;tcpicagcnsde
Lngc 2-2 h; após adrurgia. 1.23, cv. 8811 durante 24h)
Alternativa
magnalnduçioucplcagensde lgchhnpósacirm-gh.
lgdc8-8hdurante24h)+alndamldm(600mgnainduçio;rcpbaens
_ dc600mgdc4-4h;apósacirulxiª,óºoªdc8-8hdurante24h).
meosaoooourmrmclo Ill tico: II sem f I
Ouvmocoumm Enquemnldênueoaouvidoseoosemperfunçio
W (a começar no dia anterior à cirurgia):
Ouvmo cou moan“ IUIULIN'I'A
Clindamiclna(600mg,8—8h.ev)+Ameonam(lg.cv.dc8—8h).Após:
alta. CllndamlclnaUSOmg, 8-8h, oraD+Ciprofklxadna(500mg. 12—
12h. oral).
EumosusosAmmous
Antibioproflhxla tópica após remoçãoda mocha
específico, pelo que nós optamos por manter deverá ser continuada uma :mtibioprufilnxia
um esquema profnlácticn igual an do ouvido tópica.
seco com perfuração.
Quando a ()turrcia (' francamente purulcma. 5.2 - Cirurgia dnológlca (ó. IO, 13, l5. 18, 21-2420)
a cirurgia cai na categoria suja. deixa de havcr (tabela 2)
critérios para pronuncia antibiótica. deve ser
A cirurgia nasal (' uma cirurgia onde não
feita uma invcstigaçãn bacteriológica com
existe contaminação cum saliva. e cujas taxas
respectiva pesquisa dc sensibilidade antibimica.
de infecção nim justificam pmfilaxia por serem
c o tratamento deverá ser iniciado no dia ame-
extremamente baixas | lil.
riur i1 cirurgia. Para este tratamento optamos
líxislc um csludn [lll quc rcvcln quc a
por um esquema com cobertura global dc gram
hacu-ricmia cstafilou'u'icn durante n
pusitivos. gram-ncgzuivus c anaeróbios. Assim.
scptuplnslizl (' uma ()cnrré-ncia ram. 0 qm: (urna
nu dia anterior à cirurgia () ducmc inicia. por
desnecessária ;: pmfnlaxiu nessa situação.
via endovenosa. um;! asm )ciaçiu) cmrc clindami—
()ulrn estudo | HI comparou a prcscng‘u pré
cina c uzlrcunum. Após a alla. () tratamento
c pós-opcralóriu dc Staph)'Im‘m'cus aureus em
deverá ser mantido, por via oral, cum clindumi-
doentes submetidos a cirurgia nasal com c sem
cina c ciprofloxacina.
prufilaxiu ;mtihiótica. ()s auturcs umcluirnm
Sempre que (' deixada um;! mecha nn canal
que a prcscnçzl daquele agcmc c o risco de
auditivo externo. esta dever.] ser embebida cum
síndrome do chuquc tóxico nim sào influen-
gums unlibíólicas tópicas. c após a sua rum)çíu).
ciadus pela administração de antibióticos. pcln
I62

