Page 95 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 60. Nº4
P. 95

Tabela 1
          Distribuição das patologias identificadas, por categoria diagnóstica.

             Grupo de                         Número (%)
            diagnóstico                       de doentes                    Observações

                          RSCcPN localizada      2 (9 %)
          Patologia       RSCsPN localizada      2 (9 %)   1 Iatrogénico, status pós cirurgia de exérese
          inflamatória                                     de macroadenoma da hipófise via transfenoidal
          (n=11, 57.9%)                                    Invasiva (n=1), Não invasiva (n=5, incluindo
                          Sinusite fúngica      6 (27%)
                                                           4 Micetoma e 1 RSFA)
                          Mucocelo               1 (5 %)
                          Benigna               4 (18 %)   Papiloma invertido (n=2), Displasia fibrosa (n=1),
          Patologia                                        Glomangiopericitoma (n=1)
          neoplásica                                       Metástase de carcinoma urotelial (n=1), Metástase
          (n=7, 36.8%)    Maligna               3 (27 %)   paraclival de carcinoma folicular da tiróide (n=1),
                                                           Sarcoma Mielóide (n=1)
          Outros                                1 (5.3 %)  Fístula de líquido cefalorraquidiano espontânea
          (n=1, 5.3 %)
          RSCcPN – Rinossinusite crónica com pólipos nasais; RSCsPN - Rinossinusite crónica sem pólipos nasais; RSFA – Rinossinusite fúngica
          alérgica.


          único caso de rinossinusite fúngica invasiva.     anginosus. Em 4 doentes, incluindo 3 com o
          Nos   doentes    com    o   diagnóstico    de     diagnóstico de micetoma esfenoidal, o exame
          sinusite  fúngica  e de rinossinusite crónica     cultural foi negativo.
          sem pólipos nasais, amostras recolhidas           Com exceção do doente com rinossinusite
          intraoperatoriamente    foram     submetidas      fúngica invasiva e de 2 doentes com
          a exame bacteriológico e micológico, cujo         neoplasia  secundária metastática (intervenção
          resultado se encontra listado na tabela           endoscópica com intuito diagnóstico), a
          3. O  Aspergillus sp. representou a estirpe       remoção macroscópica completa das lesões
          mais frequentemente isolada no exame              foi  conseguida    através   de   abordagem
          micológico. No doente com rinossinusite           endoscópica transnasal (n=12, 63,2%) ou
          fúngica  alérgica,  o exame  cultural revelou,    transetmoidal (n=9, 47,4%), sem complicações
          além de  Schizophyllum sp., o isolamento          pós-operatórias.
          de  Klebsiella  pneumoniae  e  Streptococcus

          Tabela 2
          Sintomas reportados de acordo com a categoria diagnóstica.

          Categoria                                Sintomas de apresentação (N, %)
          diagnóstica                     Obstrução     Rinorreia   Rinorreia   Neuropatia
          (N, %)             Cefaleia       nasal       Posterior    Anterior    craniana     Rinorráquia
          Patologia
          Inflamatória       5 (26.3%)     3 (15.8%)     1 (5.3%)     0 (0)        0 (0)         0 (0)
          (n= 11, 57.9%)
          Patologia
          neoplásica         2 (10.5%)     3 (15.8%)      0 (0)      1 (5.3%)     2 (10.5%)      0 (0)
          (n= 7, 36.8%)
          Outros*              0 (0)         0 (0)        0 (0)       0 (0)        0 (0)        1 (5.3%)
          (n=1, 5.3%)
          Total (N=19)       7 (36.8%)     6 (31.6%)     1 (5.3%)    1 (5.3%)     2 (10.5%)     1 (5.3%)
          *Incluída neste grupo a fístula de líquido cefalorraquidiano espontânea


                                                                                  Volume 60 . Nº4 . Dezembro 2022 367
   90   91   92   93   94   95   96   97   98   99   100