Page 66 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 60. Nº4
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Figura 8                                           Figura 10
          Gráfico representativo défice auditivo             Distribuição de Samii consoante tamanho do
          apresentado pelos doentes                          Schwannoma Vestibular




























          Figura 9
          Gráfico representativo do grau de parisia facial   diagnóstico (por opção do doente). Dos 61
          apresentada pelos doentes
                                                            doentes em que se optou por wait-and-scan
                                                            inicial, por crescimento durante o seguimento,
                                                            21 acabaram por ter de ser intervencionados
                                                            cirurgicamente, e em 2 doentes realizou-
                                                            se radiocirurgia. Das 37 cirurgias foram
                                                            realizadas 3 vias de abordagem na seguinte
                                                            proporção: 22 vias retrosigmoideias (60%), 12
                                                            vias translabirínticas (32%) e 3 vias da fossa
                                                            média (8%). (Tabelas 2, 3 e 4)

                                                            Avaliação:
                                                            Relativamente à resseção do tumor, dos 25
                                                            doentes  com   informação  clínica adequada,
                                                            verificou-se  uma  excisão  total  do  tumor  em
                                                            2 (18%) das 11 abordagens translabirínticas. E
                                                            um excisão quase total em 5 doentes, 3 (27%)
                                                            das 11 abordagens translabirínticas, 1 (9%) das
                                                            11 abordagens por via retrosigmoideia e 1(33%)
          (24%) doentes apresentaram-se com um
          estadiamento T1,  10 (13%) com T2, 15 (19%) com   das 3 abordagens por via da fossa média. Os
          T3a, 16 (21%) com T3b, 7 (9%) com T4a e 11 (14%)   restantes  18  doentes  ficaram  com  doença
          com T4b. (Figura 10)                              residual.
                                                            Não foi encontrada diferença estatisticamente

          Tratamento:                                       significativa  (p>0,05)  na  prevalência  da
          A decisão inicial foi de espera vigilante (wait-  paresia  facial entre as  várias abordagens,
          and-scan) em 61 (51%) doentes, de tratamento      até cerca de 1 ano após a cirurgia. A
          cirúrgico em 16 (20%) doentes, e 1 (1%) doente    prevalência de uma paresia superior a grau
          realizou  radiocirurgia  logo  na  altura  do     3 foi de 33,3%, 27,3% e 66,7% nas abordagens


     338  Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia - Cirurgia de Cabeça e Pescoço
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