Page 35 - Revista SPORL - Vol 58. Nº2
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FIGURAS 3, 4 e 5
Reconstruções tridimensionais realizadas a partir da tomografia computorizada
FIGURA 6 FIGURA 8 CASO CLÍNICO CASE REPORT
Corte histológico que evidencia pequenas estruturas de tipo Corte histológico que evidencia lesão maligna que coincide
canalicular muito focalmente com a camada basal da epiderme
FIGURA 7 DISCUSSÃO
Corte histológico que evidencia invasão superficial da glândula Existem dois tipos de glândulas sudoríparas: écrinas
parótida e apócrinas. As glândulas écrinas têm distribuição
cutânea generalizada, com maior densidade nas
palmas das mãos e plantas dos pés (podem atingir 200-
400/cm2) e canal excretor que abre diretamente na
superfície cutânea; as glândulas apócrinas, cujo canal
excretor abre na porção infundibular de um folículo
piloso, estão presentes em áreas com maior abundância
destes, como o canal auditivo externo, pálpebras ou
axilas. O porocarcinoma écrino é uma neoplasia de
etiologia desconhecida3, com origem presumivelmente
na porção ductal intraepidérmica de uma glândula
sudorípara écrina. Representa apenas 0,005% a 0,01%
de todos os tumores cutâneos, apesar de ser uma das
mais comuns neoplasias anexiais cutâneas malignas.4 A
experiência na sua terapêutica é limitada, subsistindo
controvérsias face à biologia tumoral e tratamento ideal.
Até à recente publicação de Behbahani et al., em 20205,
existiam menos de 500 casos descritos na literatura6,7
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