Page 52 - Portuguese Journal - SPORL - Vol 54 Nº2
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TABELA 3 TABELA 4
Métodos hemostase % p OR Medicação ambulatório % p OR
Combinação 48,7% --- --- Antibiótico 42,8% 0,016 1,583
Merocel® 43,0% 0,264 1,304 Dexpantenol 32,2% 0,635 0,907
Nitrato Prata 25,0% 0,968 0,991 Ácido Aminocaproico 15,7% 0,299 0,752
Spongostan® 23,3% 0,293 0,783 Vasoconstritor nasal 10,2% 0,902 1,039
Gaze iodoformada 11,7% 0,521 1,203 Venotrópico 8,9% 0,375 0,730
Gelo 8,4% 0,454 1,280 Gelo 8,4% 0,778 0,906
Captopril 8,0% 0,097 1,708 Ansiolítico 4,6% 0,988 1,007
Vasoconstritor 5,5% 0,789 1,116 Anti-HTA 1,6% 0,068 ---
Dexpantenol 0,5% 0,189 5,232 Vitaminas 1,3% 0,405 1,960
Surgicel® 0,5% 1,000 1,296 Anti-histamínico 0,9% 0,622 1,735
Compressa (dardos) 0,4% 1,000 ---
TABELA 5
Embolização 0,18% --- ---
Laqueação arterial 0,18% --- --- Factor p HR IC95% HR
Anti-coagulação 0,001 2,258 [1,388; 3,675]
área de residência em 87,3% dos casos, e no hospital em 12,7% Coagulopatia 0,015 2,792 [1,221; 6,384]
dos casos. Não foi encontrada diferença estatisticamente
significativa entre o local de destamponamento e recidiva de HTA 0,148 1,380 [0,892; 2,136]
epistáxis. Tabagismo 0,037 4,200 [1,094; 16,128]
Os resultados obtidos na análise multivariada encontram-se Internamento 0,002 0,230 [0,093; 0,571]
descritos na tabela 5. Mantiveram-se como factores Antibiótico 0,918 1,024 [0,657; 1,599]
prognósticos significativos preditores de recidiva de epistáxis
a medicação habitual com anti-coagulante, antecedentes
pessoais de coagulopatia e de tabagismo; o internamento
manteve-se como factor protector significativo nesta análise.
Dos 153 casos que recidivaram, 49% recidivaram nas 48 horas
seguintes, notando-se um marcado decréscimo a partir do 3º
dia (gráfico 4).
GRÁFICO 4
Dias até recidiva
122 REVISTA PORTUGUESA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL

