Page 27 - Portuguese Journal - SPORL - Vol 55 Nº2
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GRÁFICO 2
Principais diagnósticos das crianças com disfonia
50
45 75%
40
35
30
25
20
15
10
5 ARTIGO DE REVISÃO REVIEW ARTICLE
0
10% 11,7%
5%
3,3%
1,7% 1,7% 1,7% 1,7%
Nódulos das cordas vocais Quisto da corda vocal Parésia unilateral da corda vocal Disfonia funcional Virilização vocal Hipertrofia de BV Pólipo Pós-MLES por papilomatose Refluxo faríngo-laríngeo (associado)
TABELA 2
Tratamento e evolução clínica. Reg – sessões de terapia da fala regulares. Irreg. – sessões de terapia da fala cumpridas de forma irregular
Diagnóstico Total Tratamento Evolução N Sessões
Favorável 41 8, Reg.
Nódulos das cordas vocais 45 Fonoterapia
Desfavorável 4 4, Irreg.
Favorável 3 8, Reg
Quisto da corda vocal 6 Fonoterapia / cirurgia
Desfavorável 3 13, Reg.
Parésia unilateral da corda vocal 3 Fonoterapia Favorável 3 12, Reg.
Disfonia psicogénica 2 Fonoterapia Favorável 2 5, Reg.
Virilização vocal 1 Fonoterapia Desfavorável 1 18, Reg.
Hipertrofia de BV 1 fonoterapia Favorável 1 5, Reg.
Pólipo da corda vocal 1 Fonoterapia Favorável 1 7, Reg.
Pós-MLES por papilomatose 1 Cirurgia / Fonoterapia Desfavorável 1 8, Reg.
tratamento de escolha na maioria dos doentes avaliados com DISCUSSÃO
resultados francamente positivos na maioria dos doentes, Os resultados do presente estudo, indicam que a disfonia
tendo sido realizadas em média 9 sessões. infantil é mais frequente no sexo masculino (62%), na faixa
Relativamente às 45 crianças que apresentavam nódulos das etária entre os 7 e os 13 anos, sendo as patologias mais
cordas vocais, foi possível constatar que 21 apresentavam frequentes, os nódulos das cordas vocais (75%) e o quisto da
queixas de obstrução nasal. Destas, 6 foram diagnosticadas com corda vocal (10%). Estes resultados foram também reportados
rinite alérgica, 5 com adenoidite crónica, 5 foram submetidas por outros autores, mesmo aqueles em que estudo envolvia
a adenoidectomia e 5 submetidas a adenoamigdalectomia. uma população pequena. 3, 7, 8
VOL 55 . Nº2 . JUNHO 2017 89

