Page 69 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 50 Nº1
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FIGURA 2                                          FIGURA 3
          a) Cordas vocais em adução, com ligeiro abaulamento da corda   TC faringo-laríngea – Carcinoma adenóide cístico subglótica
          vocal Dta. (b) Neoformação subglótica à Dta, que não atinge as   (a - corte axial; b - corte coronal)
          comissuras, com mucosa intacta












                                                                                                                   CASO CLÍNICO CASE REPORT























          FIGURA 4
          Estudo Anatomo-Patológico (coloração com Hematoxilina
          e Eosina). A,B - Neoplasia epitelial maligna de arquitectura
          cribiforme (ampliação 4x e 40x, respectivamente)












                                                            embora  endurecida.  Foi  submetida  a  biópsia  tendo
                                                            sido  diagnosticada  uma  neoplasia  epitelial  maligna:
                                                            carcinoma  adenóide  cístico  de  tipo  cribriforme.  Foi
                                                            estadiado  como  um  T1N0M0  e  dado  o  prognóstico,
                                                            optou-se pela laringectomia total seguida de RT. A
                                                            cirurgia decorreu sem complicações, tendo-se colocado
                                                            uma prótese fonatória em 1º tempo cirúrgico (Provox
                                                            2®, Atos Medical, Hörby).
                                                            A  peça  cirúrgica  confirmou  o  diagnóstico,  tendo  sido
                                                            removida  com  margens  de  segurança  verificando-se
                                                            invasão peri-neural mas sem invasão vascular.
                                                            Decorridos 15 meses após a cirurgia, o exame objectivo
                                                            da doente é normal, tendo realizado TC cervical e
                                                            tóraco-abdominal que não evidenciaram recidiva local
                                                            ou metástases à distância.





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