Page 73 - Revista SPORL - Vol 45. Nº1
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SÍNDROME DE PENDRED - CASO CLiNICO





          do tireéciIo paro o colóide onde é ligado à Iireo                     "W-VIW
                                                                  .“   .,  y:      .”:   m.     i'll.  sm.
          globulino, sendo a descargo de iodo não in-
          corporado menor que 10%, 60 minutos após a
          administração do percloroto.
             Nos indivíduos com Síndrome de Pendred (:
          descarga é superior o 15% e pode chegar em
                                                              (DI ' nunc
          alguns cosos cos 80%, o que significa que o L] 31     'I
          não foi incorporado no colóide tireóideu, re          .“
          fluindo do tireócilo paro o correnie sanguíneo.
             É positivo em 97% dos cosos de S. Pendred,
          no entanto pode ser também positivo noutros

          quadros clínicos como:
             Tireoidite de Hashimoto;
             noutros defeitos de orgonificoçõo do iodo;

             tireotoxicose troIodo com H 31 ;
                                                                     FM::WAOSIANOS
             opôs radioterapia.                                   COMMAÇUSMWW
                                                                 (CMSWWONWCDOWNS— l”!
                                                                       :suwusmm-wn).
             Foram também identificados os mutações no
          SLCZÓAA em doentes que opresemom anorga-
          mento do ducto e saco endolinfórico, mesmo
          quando não apresentam o Iríode diagnóstico
          clássico.

                                                                                 'In—u. I n!
             O tratamento passo por reobili'oçõo auditi-
          vo téo cedo quanto possível, com programas
          de educação especial e trotomento do hipoti-
          reoidismo, se presente.


                                                              lmlk
          CASO cúmco
                                                              ‘I'
             Mulher, 21 onos, solteiro.
             Frequenta consulto ORL por surdez congênito
          severo com evolução para profundo (fig.? e 3).
             É filho único de primos direitos (fig.4).
             Até cos 8 onos não tolerou oiudos técnicos,
          desde esso altura uso prótese auditivo bilateral,

          apresentando assim hupoocusio moderado, em                noun a: AW AOS 21 ANOS
                                                                com nmncusu mutossmsoaw. WA.
          compo livre,                                            mum cou mnmmmo mum
                                                                           _ m cmro uvn.
             Desde há l ono apresento tumefoçõo cervical         (cussmuuo oc mu :. DOWNS - um
                                                                       t sum t ““um-1990).
          anterior (Íig.5), de ins'oloçõo insidioso. Indolor.
             Nego hipersudorese, palpitações, oumento
          ou redução de peso, hipersónio ou Íodigo diur-
          no, nego também diplopio.
             Ao exome objectivo verifico-se bócio difuso,    nódulos palpáveis ou odenomegohos cervi-
          simétrico, com cerca de 8 cm de diâmetro, sem      cois.
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