Page 25 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 43. Nº4
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ANA ClARO, ANA AZEVEDO, GUSTAVO LOPES, PAUlA AZEVEDO, NUNO lRIGUEJROS.CUNHA.
          DElfiM DUARIC, ANTÓNIO MAIA GOMES





                     TAB.ELA 7  ·  PadrÕ<!!s  de Insucesso por Local de Origem do Cancro


                                                            LARINGE                       HIPOFARINGE
                                                              (n=89)                          (n=41)

                                                    Glote             Supraglote             n (%)
                                                   (n=60)                (n=28)
                                                    n  (%)                n (%)


            Sucesso                               35 (62,5)             9(39, 1)            8  (23, 5)
            Insucesso 'I'
           Doença Persistente                       3  (5,41             3  (13,01          1 o (29,41
           Recidiva Globo!                         13  (23,2)            7  (30,41          1 o (29,41
            tocai§                                 7 (12,5)               I (4,3}            2 (5,9}
           Regional§                                1 (1,8}              4 (17,4}           5 (14,7}
            Distância§                             7 (12,5}              3 {13,0}           5 {14,7}
           Complicações do tra tameota              1 (I ,8)              I  (4,31          4 (1 1,8)
           Doença intercorrente fatal               1 (I ,8)             2  (8,7)            3  (8,81
           Nõo aderência                           5 (9,9)                I  (4,3]           3  [B.B)
           Cancro segundo primário                 o (0,0)               1 (4,31             3  (8,81
           Não aplicável                           4  (6,7)t            5(17,9Jt           7(/7, 1Jt











             Dos  doentes  com  cancro  do  laringe  que      dos  18 que  tinham Cf do la ringe e  que foram
          foram submetidos o intervençõo cirúrgico como       submetidos o  esse tratamento.  As  cirurgias de
          tratamento  inicial.  dois  terços  receberam       salvamento poro os insucessos do rodiote,.opio
          loringedomia total com esvaziamento cervical        foram  realizadas em  7  doentes,  todos  psrten.
          (n=38) e  um  terço recebeu umo  loringectomio      centes ao coorte laríngeo, dos  quais 3  foram
          parcial (n• 20).  No  fino!  do esrudo,  o  doença   efectivamente  salvos  (42,9%1,  dois  com
          eslavo  controla da  em  50%  dos  primeiros        loringectomias totais e um com cordectomio. A
          (n=191  e  em  85%  dos  segundos  (n= 17)  (ver    quimioterapia  de  indução seguida  de radiote-
          11 Svcesso•  no  Tobelo 7)( nos quais apenas os     rapia  foi  prescrito  o  13  doentes  como  foi
          laringecfomias  supraglóticos  não  foram  bem      ocimo  referido;  apenas  um  (1 1, 1%1 com  um
          sucedidos. A ci rurgio  nos doentes com  lesões    CE da hipofaringe ficou livre de doença, lendo
          do hipoforinge çonsistiv em  loringectomio total    no  entonto  desenvolvido,  mais  de  três  onos
          com  fafingectomia  parcial  com  esvaziamento     depois,  um  segundo prim6ria  pulmonar.
          cervical,  em todos (n•15l;  o  controlo  foi con-    A labelo 6 descrevo os modalidades de tro-
          seguido em 53,3% dos doentes (8 doentes, To-       tamento por estádio. O  trotamento inicial mais
          belo  71.  A radioterapia  como  modalidade úni-    frequentemente  usodo no cancro  glótico foi  o
          co controlou o  doença em 8  doentes  (44,4%1      cirurgia como modalidade isolado (41, 1%1 e o


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