Page 62 - Revista SPORL - Vol 44. Nº3
P. 62

SANDRA SOUSA E CASTRO, CARLA CARDOSO, JOSÉ ABRUNHOSA, JORGE OLIVEIRA, CECÍLIA AlMEIDA




              O traumatismo, penetrante ou por desocele          A apresentação clínico dos aneurismas co-
           ração, oo provocar in'errupçõo tronsmurol dos      rotideos extracronionos vario consoonte a
           corétidos constitui umo cousa importante e de      localização, tamanho e etiologic.
           Frequência cresceme de pseudooneurismos.              Os pequenos oneurismas podem ser ossinto
              Estes oneurismos tombém podem ocorrer o-        méticos mas a maioria (30%) opresentom-se
           pôs procedimentos endovasculores ou cirúrgicos;    como umo mossa cervical pulsétil obaixo do
           o traumatismo cirúrgico durante omigdolecto        ângulo do mandíbula.
           mio ou drenagem de obcesso periomigdolino             Ocasionalmente surgem como umo masso
           podem causar a formação de pseudooneuris—          pulsétil no fossa amigdalino ºu faringe,
           mos.                                                  Os aneurismas do ortério carótida comum
              A presença de tumefocçõo pulsótil associado     tendem a monifestor-se externamente no pes-
           a febre e dor sugere um aneurisma micólico;        coço enquanto que os do ortério carótida inter-
           porém a incidência de aneurismas infecciosos       na surgem internomente no faringe.
           diminuiu acentuodomente com o desenvolvi-             Destc forma, os otorrinoloringologistos sõo
           mento dos antibiéticos.                            frequentemente os primeiros a detector estos
              Existem outras cousas bem documentados          lesões e o presence de umo tumefoccéo cróni-
           como displasia fibromusculor, necrose cística      co unilateral do faringe deve levontor a sus-
           medial, sindrome de Morfon, orterite de Tokuy-     peito de aneurisma especialmente quondo os
           osu ou orteriopatio medial idiopético.             restantes achados físicos sõo bizarros ou otipi-
              Os oneurismos corotideos tombém podem           cos.
           ser congénitos.                                       Quando o estudo imogiológico revelo (: pre
              Dodo a raridode destas lesões é difícil deter-  sença de um aneurisma corotideo o doente
           minor a sua história natural; contudo estudos      deve ser referenciado o Neurorrodiologio poro
           recentes demonstram o mau prognósiico de           teropio endovascular com obli'eroçõo do onev-
           doentes não tratados e enfotizom a alto incidên-   rismo ou o Cirurgia Vascular poro trotomento
           cia de sintomos neurológicos relotondo umo         cirúrgico.
           incidéncio de acidentes vasculares cerebrais          A melhor opção terapêutico deve ter em
           em 50% dos doentes com aneurismos oteroscle        conto o tomonho, o localização e o etiologic
           réticos; a rupture do oneurismo é raro.            do lesão assim como o estodo geral do doente.


                                                                Angiogrophy. American Journal of Nourorodiolo
                                                                gy; May 2001; 22: 864.866.
            ' Rutherford RB: Vascular Sur cry, 6th od.          Tonel Kl, Boydoun NM, Thompson WC: Extra-
               Saunders; July 2005; 2052-206                    cranial carotid artery aneurysm. Ann Otol Rhinol
            0 Gourin CG, Johnson JT, Porophoryngool Space       loryngol,‘ 1993; 1022961-963.
               Tumors: oModicino Specialties - Otolaryngology   Eisele DE, Netterville Jl, Hoffman HT: Paraphe-
               and Facial Plastic Surgery - Hood and Neck Om    ryngeol Space Masses. Head Neck Mar 1999;
               cology. August 2005                              21 (2): 154-159.
            º Biswas S, Soho S, 50th A: Para  ryngeol Spa
                                                                Botsokis JG, Sneige N: Porophoryngeol ond Ro-
               ce Lesion. Ind] Radial |mag 2  5; 41—46
                                                                tropharyngeal Space Diseases. Ann Otol Rhinol
            º Som PM, Curtin HD: Lesions of the Poropharyn—
                                                                loryngol. Apr 1989; 98: 320-321.
                  | Space, Role of MR Imaging; Otolaryngol
                                                                Hughes KV, Olson KD, McCoÍfrey TV: Paraphe-
               g1; of North Am. Jun 1995;
                                                                ryngeol Space Neoplasms. Head Neck Mar-Apr
               V01 28, No 3 515-542.
            º Mufioz A, Campello ], Vergas J: Bilateral Internal  1995; 17: 124-130.
               Carotid Aneurysms Presenting as a Nonpulsatile   Myefs EN, Johnson JT, Curtin HD: Tumors of the
               Paropharyngeal Moss: Complementary Diagno-       Paraphoryngool Space. Cancer of the Hood and
               sis by CT, MR Imaging and Digital Subtraction    Neck, 3rd ed. Saunders; 1996; 5ó2-585.

                  293 -
   57   58   59   60   61   62   63   64   65   66   67