Page 64 - Revista SPORL - Vol 44. Nº3
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     MARIA DULCE NUNES, LAURA AMÉLIA MOREIRA, JOÃO BRANongO PRATA, vnogç/ÉAQ VÍEIG_A
         pequeno intervenção cirúrgico, que felizmente
         não teve consequências desosnosos.
         CASO CLiNIco
            M.J.V.C., sexo feminino, 20 onos de idode,
         roco caucasiano, solteiro, noturol e residente
         em Vilo Franco de Xiro, distrito de Lisboo.
            O motivo de consulta foi hipoocusio persis-
         tente no ouvido direito, desde criança, ocom-
         panhado de otolgios intermitentes com inicio
          ho 2 anos.
            Desde os 8 onos de idode que teve início o              "GUIA l: OIOSCOHA OUVIDO DIREITO.
          percepção de hipoocusio do ouvido direito, ton-
         to pelos pais como pelos educodores, rendo si-
         do feito o diagnóstico de hipoocusio de condu-
         Çõo por Otite seromucoso, pelo que Íoi subme-         A ocumeirio foi de dificil avaliação, por difi-
          tido o Miringocentese com colocação de tubos      culdade de colaboração do doente, com
         de vemiloçõo tronstimponico no ouvido direito.     Weber Iorefolizodo poro o direito e um Rinne
            Como não teve qualquer efeito terapêutico,      duvidoso.
          foram feitos outros terapêuticos médicos adju-       Efectuorom-se exomes oudiométricos, que
         vontes, como ontihistominicos, corticóides no-     mostrorom o existência de hipoocusio de con-
          sois, mos sempre com o persistência do hipoc—     dução, com Rinne oudiométrico de IO o 20 dB
         cusio de condução.                                 (Fig. 2) e timponogromo plono tipo 8 (Fig. 3).
            Cerco de '2 onos ontes do nosso consulto,       Não hoviom reflexos estopédicos ipsiloterois.
          teve início um quodro de otolgios esporodicos,
          intermitentes, que oliviovom com analgésicos.
            Nego OCUÍenos, omes de repetição ou sin-
         drome vertiginoso.
            Nego traumatismo sonoro ou borotroumotis-                              '—
                                                                          INÚM-l-C-
          mo, ossim como traumatismos crdneofociois.
            Nos antecedentes pessoais ho o referir Te-
          trotologio de Follol, operodo cos 3 anos de
          ndode; epilepsio desde o I one de vido, de
          difícil controle, seguido regularmente em con-
          sultos de Neurologio do Hospital de Sto Moria,
          Lisboo; e otroso de desenvolvimento psicomo
          tor.
            O exome obiectivo ORl não apresentava
          alterações significativas, o excepção do otos-
          copio do ouvido direito, onde se visuolizovo
          umo mosso relrotimponico no quadrante onte-
          ro-inferior e o presença de efusão no quadran-
          te postero-inferior (Fig. 1).                            FIGURA 2: AUDOOGRAMA OUVIDO DIREITO.
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