Page 58 - Revista SPORL - Vol 44. Nº3
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SANDRA SOUSA E CASTRO, CARLA CARDOSO, JOSÉ ABRUNHOSA, JORGE OLIVEIRA, CECÍLIA ALMEIDA
I ('me Existe umo grande diversidade de lesões
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Na ann MMM", mois roros que podem também ocorrer neste
aw «firmw-
'"“)le— espaço como oneurismos, malformações arte-
rio-venosas, cistos de Íendos bronquiois, con-
4 5 nunk. . ”unir. dromos, condrossorcomos, fibrossorcomos, he-
7 [”NA—mm.! mpl»
' km mm. 9 um—
mongioendoteliomos, leiomiomos, lipossorco
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mos, robdomiomos ou Ierotomos entre outros.
A apresentação clínico mois frequenre dos
tumores do espaço poroforíngeo consiste numo
vumeíocçõo ossintomético cervical ou orofarin-
geo que frequentememe é descoberta de formo
incidental duronle um exome físico de rotino.
palato mole e nosoforinge pode cousor disfun-
A extensão medial do Iumefoccéo paro o
As lesões volumosos podem cousor disfo-
ção unilotetol do trompa de Eustáquio.
gio, dispneio e opneio obstrutiva do sono.
A compressão de nervos cronionos pode
provocar disfonia, disortrio e disfogio; o com—
pressão do codeio simpático cervical pode
O espaço pósesiilóide ou posteroloterol originar um Síndrome de Horner.
contém o artéria corétido imerno, o veio iugu- A dor é roro nos lesões benignos mos pode
Ior inferno, nervos cronionos IX - XII, o codeio resultor de compressão ou hemorrogio no inte
simpético e gânglios linféticos que recebem rior do lesão; comudo o ocorréncio de dor e
drenogem oferente do covidode orol, oro disfunção neurológico geralmente indico malig-
faringe, seios perinosois e tiréide. nidode com infiltração do base do crõnio.
Cerco de 70-80% dos tumefoccées oriundos Em olgumos situações o exome físico sugere
deste espaço são benignos e 2030% sõo o etiologic do lesão; o polpoçõo bimonuol per-
molignos. mite detecior lesões do lobo profundo do glôn-
As neoplasias dos glândulas solivores cor- dulo porétido, o avaliação completa dos ner-
respondem o 4050% dos lesões no espaço po- vos cronionos pode revelor porolisios que sug-
roÍoríngeo; o odenomo pleomórfico é o lesão erem molignidode ou um porogongliomo, o
mois frequeme e pode Ier origem no lobo pro polpoçõo de mossos pulsoteis ou auscultação
fundo do glândula porétido, em restos soli- de sopros remete para tumores vosCUlores.
vores ectépicos ou nos glândulas solivores O estudo imogiológico é essencial e deve
minor do porede Íoríngeo loterol. ser reolizodo previamente (: biópsia.
As lesões neurogénicos são responsáveis por A Iomogrofio computorizodo localiza o
25-30% dos tumefocções poroforíngeos, sendo mosso no espaço préestilóide ou pós-estilóide,
os schwcnnomos os tumores mais comuns se detecto o presença de colcificoções e o uso de
guidos dos porogongliomos e neurofibromos. controsre permite ovolior o relação com os gron-
As lesões IinÍorreIiculores compreendem 10 des vosos; contudo existe o perigo de exposi-
-15º/o dos lesões no espaço poroÍoríngeo; os Çõo o radiações e controste endovenoso.
do glõndulo porétido mos nos lesões do espo-
A Iomogrofio pode ser suficiente nos lesões
gânglios IinÍóricos podem Ier um envolvimento
primário ou secundório por processos con-
cerigenos, infecciosos ou inflamatórios.
ço póses'ilóide ou perante suspeito de malig-
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