Page 16 - Revista SPORL - Vol 45. Nº2
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JOSE CARLOS NEVES, JORGE MIGUÉIS, MARIO CRUZ, ANA cmo, MARGARIDA AMORIM, SOFIA PAIVA,
        CARLA GAPO, VERA SOARES, MARIA CARMO MIGUEIS, DIOGO DE PAIVA






           Em relação ao tempo de progressão livre de
                                                               100-
        doença (fig 2), o uso de TC foi superior ao uso
        de RT isolado, havendo umo diferença estatisti-
        camente significativa entre os 2 grupos cos 5
        anos (p=0.0353).
           Em relação à sobrevido denoro-se umo ten-
        déncio poro o vantagem do uso de TC, n60

        tendo sido, no entanto, encontrado diferença                 WW                    Fªx
        estoiisficomente significativo (p=0.0979).

                                                                                         l
                                                                        '
                                                                             '
                                                                                   '
                                                                                                    1
                                                                                               I
           Isto deve—se possivelmente oo foda de o               e  O  10    20    30   40    50    so
        omostro ser pequeno. (fig 1).                                            "ESCS
                                                                   [DURA]: CURVA DE um-mn

                                                              DA "OOIÍSSAO UV.! DE DOENÇA PARA YEW
                                                               COMMNADA (VC) I uooonum ISOLADA (|Y).
                                                           Intergroup Study 0099, com a utilização de
                                                          esquemo concomitante, muitos foram os clíni—
                                                          cos que obondonorom o esquemo neoadju-
                                                          vonIe em favor do concomitante.
                                                             No entanto, algumas inOerrogoções continu-
                                                 1        om a ser levantados, nomeadamente em relo-
                     v
                           v
                                v
                                            v
               I
                                      v
                                                 60
                                30
                                     40
                                           50
                     10
               0
                          20
                                                          çõo ao benefício do adição de QT oo esque-
                              “595

                                                          mo clássico de RT isolado.
                FIGURA ': CURVA Di WN MEYER
         DA tm 06 SOIRMDA M um COMBINADA (K)                 Segundo Olmi et al o obtenção de melhores
                  ! mum IMA (m.
                                                          resuhodos deve-se sobretudo 0 melhores
                                                          condições de RT.
                                                             Num recente trobolho de J-C Lin e! al em
                                                          que pesquisa todos os ensaios randomizados
        mscussÃo                                          Íose III oté emõo realizados, parece n60 hover
                                                          beneficio na introdução de QT, na sua maioria
           Ds resultados obtidos em estudos retrospec-    (tabela 4).
       tivos são muiro vorióveis, tornondo impossivel        Comparar re5u|rodos para obter conclusões
       o conclusão do real eficácia de qualquer esque     sobre qual o esquemo mois eficaz torno~se tore-
        mo terapêutico no tratamemo do carcinoma do       Ío difícil id que existem vorióveis não pedro
        nosoforinge.                                      nizodos entre os vários estudos, como os sis-
          Com este estudo não se pretende defender        temas de estodiomento, diferentes factores de
       um esquema terapêutico, mos perceber os resul-     prognó'ico, diferentes drogas e diferentes
       tados obtidos com o presente opção Ieropêuiico,    esquemas !eropêu'icos.
       usando QT neoodiuvonte.                               Nenhum estudo prospectivo randomizado
          Por mais de uma dezena de anos foi utilizo-     demonstrou diferenças significativas nos res-
       dc QT em esquema neoodiuvome, sem nunca se         postos com a adição de QT.
       ter concluído obiectivomente o sua vantagem.          A única excepção é o ensaio de A|~sorrof er al.
          Sobretudo depois dos resultados alcanço-           Algumos criticos Íorom, entretanto, levamo—

       dos pelo estudo de Al-sorroÍ er al, 1998, no       dos 005 resultados deste estudo.

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