Page 12 - Revista SPORL - Vol 45. Nº2
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JOSÉ CARLOS NEVES, JORGE MIGUÉIS, MÁRIO CRUZ_, ANA CLETO, MARGARIDA AMORIM, SOFIA PAIVA,
CARLA GAPO, VERA SOARES, MARIA CARMO MIGUEIS, onoco DE PAIVA
ImcouçÃo limitado pelo toxicidade, é inferior 6 dose uso-
do no esquemo neocdiuvonte, o que pode com-
O carcinoma do nosoforinge é um tumor de prometer o erradicação de mestostoses; quon-
origem epitelial, gerolmenle pouco diferencio- to à QT odiuvonle o principal problemo é 0 lim-
do ou indiferenciodo, com umo distribuição geo itoçõo do irrigação do região irradiada“ “.
grofico corocteristico. Numo onólise reirospectivo de 5037 doen—
Pouco Frequente nos regiões ocidemois, como tes com CNF reolizodo por lee em Hong Kong
em Portugal, é responsável por mois de 50% a sobrevido ero de 52%" e num estudo reali-
dos neoplosios do cabeça e pescoço e cerco zodo nos Estados Unidos do Américo por Geo-
de 5% de todos os neoplasios no Oriente. ro com 378 poocientes o percentogen de so
A rodioteropio montém-se o tratamento de brevido rondovo os 48%".
escolha devido o suo elevodo rodiossensibili- Os outores pretendem fazer umo onolise re-
dode e às dificuldades onotémicos encontro— trospectivo de doen'es com carcinoma do noso
dos no realização do gesto cirúrgico. faringe trotodos nos Hospitais da Universidade
Apesor de controlar gronde pone dos rumo de Coimbro duronte 15 onos.
res em eslodio inicial, os resultados obtidos com São comparados os resultodos entre doen-
rodioteropio isolado (RT) em estodios locorre- tes trotodos com RT e doentes trotodos com
gionolmente ovoncodos não são encoroiodo Terapêutico Combinado (TC), utilizondo sem-
res. pre QT em esquemo neoodiuvonle.
A moiorio dos estudos apresenta resultados
de sobrevido cos 5 onos entre os 15-40º/o poro
estudios de doença mois ovoncodo‘ “ª DOENTES : Mérooos
Entretanto, foi demonslrodo gronde sensibi-
lidode o quimioterapia (QT) em vários esiudos Forom incluidos neste estudo 45 doentes
reolizodos, sobretudo com esquemos boseodos com corcinomo do nosoforinge de origem
em Cisplatina, o que ossociodo o possibilido- epitelial, sem metostizoção à disténcio, com
de de existir doença o distãncia muito vezes condições físicas e laboratoriais que permitiam
não evidenciodo, tornou o Irotomento combi- prever o tolerância ao trotomento, com diog-
nodo (RT e QT) globalmente oceite. nostico, trotomento e follow-up efectuados pelo
Continua, no entanto, o existir gronde con- mesmo equipo clínico e que reolizorom o
trovérsio relativamente oo esquemo o utilizar, (: esquema terapêutico entre 1987 e 200] .
escolho dos drogos e sua dose e o duração do Todos os doentes que n60 respeitavam estes
trotomento. critérios foram excluídos.
Trés estratégias têm sido utilizodos poro os- Dos 45 doentes, 25 foram lrotodos com RT
socior o QT: isolado e os restantes 20 com terapêutica com-
onterior (neoodiuvonie), binodo, usondo o QT em esquema neoodiu-
durante (concomitante, concorrente) e vonte.
posterior (odiuvome) o terapia com radiações. Todos os doemes Íorom estudodos e estodio-
dos.
Obviamente qualquer dos esquemas tem Após histófio clínico delolhodo e exome físi-
vontogens e desvontogens; a principal desvon- co rigoroso, o todos foi reolizodo onólise his—
togem do QT neoodiuvonte é o rápido repopu- Iológico cºnfirmotório do lesão.
Ioçõo e resistência cruzodo durante 0 RT pos- Prosseguiu-se estudo imogiologico do cobe-
terior; quondo utilizado o esquema concomi- (:0 e do pescoço, endoscopic digestivo alto, eco
tome 0 dose de QT odministrodo duronte 0 RT, grafia obdominol, radiografia do tórax, electro

