Page 48 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 43. Nº4
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TIMPANOP\ASTIAS 11/ III - REVISÃO OE 5 ANOS (1999 • 20031






                 A lguns autores referem não ser necessário o        Não só o tipo de prótese mos também o tipo
              colocação de cartilagem poro impedir o e.x:trv-     de operação sõo variáveis importantes poro os
              sõo desle li po de próle•e•'·                       resultados auditivos.
                 O coso de extrusõo atrás referido tínho inter·     Os melhores resultados funcionais  da técni-
              posta  cartilagem.                                  ca  fechada  em  comporoçõo  com  I)  técnico
                 As  próteses  de  titânio  em  uso  clínico      oberlo  podem ser <>Xplicodo• pelo maior seve-
              de•de 1990 são aplicado• no no•so iMiituição        ridade do doença à  portido, o  que condicio·
              desde 1999-2000.                                    nou abordagens mais radicais6.  12  •
                 Trota.se  de  um  material  excelente  porque       Por todas as corocterísticas referidas pare-
              apresento  uma  biocompotibilidode  elevado;        ce-nos que  os  próteses  de titônio  são os que
              bioe•lobilidode,  baixo  ferromogneti•mo,  um       mais benefícios podem trazer aos doentes sem-
              baixo  peso  e uma  rigídez que o  transFormam      pre  que o  material autólogo não este·ja  díspo·
              num  bom  condutor  de  som  por  baixar  o         nível.
              impedância  acústico  principalmente  nos  altos       Um  tempo  de vigilância  mais  olorgodo e
              frequências e u.•s.                                 uma  maior dimensão  de amostro  parecCM~os:
                 Utilizamos dois tipo comerciais,  umas com       necessário  para obtenção de resultados esta-
              tamanho aj·ustável. e outras com tamanho fixo.      tisticamente  significativos.
                 Outro  vantagem des1e  tipo de prólese.s é  o
              facilidade de colocação e o  oSieoinl~roção.
                 Tem  a  cobeço aberto  de  modo  o  permitir     CONCLUSÃO
              ver o  estril>o  intraoperatoriomente o  que  Iam·
              bém  é  facilitado por um  eixo  fino.- e  no cos.o   O  lipo  de prólese  que ••  e•colhe  poro  o
              dos PORP,  um pé em  formo  de •ino poro  me-       reconstrução  ossk ulor  é  uma  decisão  impor·
              lhor fixação à cabeço do eslribo.                   tente  feita  pelo  cirurgião  pois  pode  ter  um
                 A de$vantogem parece ser apenas o  neces·        impacto significativo nos resultados pós-opera-
              sidade de colocar cartilagem entre o  prótese e     tórios.
              o ~mpono, o que além de bloquear o visõo crio          É boseodo  em  vários  factores:  treino  do
              alguma instabilidade na reconstruçãou.''·'2.n.      cirurgião, experiência pessoal prévio,  facilida--
                 A  nOS$0  taxa  de sucesso  poro  as próteses    de na sua utilização intraoperotório  e  preocu·
              de tilônio  foi  de 6/ 1 I  [54,5%)  e 4/9 [44,4%)   poção sobre o  lron•mis•õo de doenças.
              (um o  laxo globo I de 50% 10/ 201)  o  que voi       Alguns cirurgiões proctJrom a  novidade, ou·
              de enconlro aos estudos de Ho et ol64% PORP         tros  têm  preocupações  médico-legais,  outros
              e  45% TORP  e  um  pouco  inferiores aos  de       têm a  suo filosofia sobre o utilização de mot~
              Dolchow e Stupp 7 6% com uma série mais ele-        riol vivo  versus sintético  e  ourros utiliz.om aqui-
              vado.                                               lo que têm  disponível.
                 Em  relação à  Jaxa de extrusão  tivemos  1        Contudo,  o  escolho  deve ser baseada nos
              caso t5%): os séries descritos por autores são      resultados auditivos de sucesso, na boixo taxo
              inleriore• Stupp el ol <  1%, Wong el ol nenhum     de  extrusõo  e  complicoçõe•  observado  por
              casou ·'' '1.''·                                    cada cirurgião.












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