Page 112 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 43. Nº4
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ÁG!NA UA ASSOCIAÇÃO
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                                                                                     0<' OTvNf:l!!lOtOGI•\










































                 A escolho da especialidade de ORL ,  real~         Se o  hist ória  dinlco  e  o  exame  " de cobo-
              zada pelos jovens médicos no final de •mo for-     çeiro" podem por sí  só ser indicodore$ do po·
              mação generalista é ditada habitualmente pelo      tologio  e  mesma  locdizadores  do  nivel  do
              deslumbre do componente cirúrgico                  lesão, o utilizoc;õo de exames complementares
                 A Vertigem como uma  dos couSO.$ moi.s fre-     audiavestibuloros, electrolisiológicos e  posluro-
              q<H>ntes pelo qool os doentes reconem oo Ser-      g•oficos é mondolória.
              viço de Urgincio, e são encaminhados poro a           lnfelizm&nle  nem  todos  as  Hospilois  Públi-
              e•pectalidade de ORL nem  de  perlo,  nem  de      cos,  nem  os octuoiJ Hospitais SA,  mesmo com
              longe é equacionada.                               obrigoloriedode  de  formação  das  sevs  lnter·
                 56 t&eenlemente o indusõo desta  tomótico,      nos, possuem todo o equipamento oeoos$6tio o
              de  uma  forroa  consislenle,  no  curriculum  da   uma  avaliação abrangente  do doenta  vortigi·
              cadeira  de Medicina, começou a  chamado de        noso.
              otençõo poro esta temático transversal o vórios       Anim,  novamente,  rico  depauperado  o
              especialidades.                                    formação  nesta  área  dos ;avens  especiolis·
                Jó durante o especialidade, os doentes com       tos.
              ver~gen•/perturboções  do eq•ilibrio são "mal         Um  dos  objeclivos  do ocluol  direcçõo  do
              queridos  •  pelo  tempo  neces>6rio  a  uma  his-  APO consiste em promover cursos teórico pr6fi.
              tória c•idodo , a  uma observocão otoneurológi-    cos  que  permitam  o  avaliação  e  o  correcto
              co rigoroso,.  muitos  vezes  om  dcnocordo com    encaminhomenfo  dos  doentes  com  verhgenJ,
              os exlgêncios de números o que os oslolislicos     privilegiando o formação dos internos do espe-
             e o  tão badalada produtividade obrigam.            cialidade~ e os jovens especialistas.

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