Page 30 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 40. Nº3
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ANTONIO VASCO DE OLIVEIRA; NUNO TRIGUEIROS CUNHA




          O nosso objectivo, é temor determiner nos doen-  dos de tipo laboratorial, procuramos no entanlo,
       tes que frequentam o consuha de O.R.L. dos nossos  efectuor um controle experimental dos várias fases
       hospitais com queixas de ocufenos, se exists algum  do proiecto.
       padrão relativamente a olterocées de Iipo psicoló    Podemos igualmente definif o estudo como sendo
       gico. Igualmente interessonte, seré tentor relacionar  de Caso-Controle, umo vez que procuromos com-
       essas o|1eroções com o eventual perdo auditivo, e  poror e medir o efeito de vários corocterisiicos (voriõ
       com o sexo. Por ou'ro lado, e reportondo—nos oo tra-  veis dependentes), na variável independeme, com-
       bolho de Zõger, Svedlund e Holgers (2001) que     porondo esses valores com os obtidos no controle
       indicam que os factores de depressão e ansiedade  (Azeredo, 1991) [3].
       sifão mau Prognósoico Para a abordagem dos
       acufenos, undo candidates preferenciais poro uma
       abordagem de Iipo psiquiómco, tentaremos deter-      2. I . AMOSTRA
       minor o expressividade dessas moniíestoções de
       alteração emocional no quadro da população esfu      No sentido de estudar a relação enlre os diver-
       dodo [39]. Por ouho Iodo, coloco-se a hipótese de  sos indicadores psicopa'ológicos relacionados com
       suieilos com ceuíenos, mas sem perda ouditivo, ou  a presença de ocuÍenos, associando igualmeme vorió—
       perda auditiva ligeiro, sem consequências para o   veis como a idade, o sexo, e o nível de audição, foi
       sua actividade diário, poderem apresentar sinais  constituído um grupo de sujeitos, utentes do consullo
       psicopoiológicos mais evidentes que suieitos que  de Oiorrinoloringologio (O.R.L.) e com queixas sin-
       apresentem perdo ouditivo, ou que não opresemem    tomatológicos de ocufenos crónicos sendo designo-
       manifestações sintomatológicos (grupo de controle).  do por grupo dos ocufenos (GA). O estudo foi reali-
                                                          zado com a colaboração dos Serviços de O.R.I.. do
                                                          Hospital Militar Regional N.” 1 do Porto (HMRI),
       2. MEYODOLOGIA                                    Centro Hospitalar de Gaia (CHG), Hospital de
                                                          Pedro Hispano/Unidode Local de Saúde de Meiosi-
          A metodologia utilizada corocterizo-se pelo uso  nhos (HPH), entre Agosto e Novembro de 2001 .
       do método correlacionol (Pinto, 1990), centrondo     Foi igualmente consmuído um grupo de controle
       -se 0 estratégia do inves1igoçõo correlocionol no  (GC), compos'o por individuos suposiomeme nor-
       procura de estabelecer relações entre determinados  mais, escolhidos aleatoriamente no população
       variáveis em estudo [27].                          gefol, e que feferiom não ter qualquer polologio
          Umo vez que não se pretende realizar qualquer  oudiológico ou otológico, sem manifesmções evi.
       manipulação do vorióvel independente (existência   dentes de trocos psicopotolégicos, e que referiam
       de ocufenos), não terio semido o uIilizocc'xo de estu-  n60 Ier no momento do en1revis1o qualquer doença.




                   GRUPO DOS ACUFENOS                              GRUPO DE CONTROL!

        HMR] - 2| Suleflos
        CHG « Id SU'el'OS
        HPH . 13 Suleuos
         TOTAL ~ 48 Suleulos                            TOTAL - 12 Sweulos

         I » 25 SU|QIÍO$                   " - 23 Su'enos  : A 8 Sugenos                  * 4 Sulenlos



                                                        IDADE Médio - 50,67
        IDADE Média - 54,52
                                          DP - 14,12
                                                                                          DP- 14,11
       nuu l - unamudo DAS mm
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