Page 81 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 39. Nº2
P. 81
V«“C 91S GE?“ S [E A‘.‘ 85936: _A1 A EV C ?;?G A
2.6. lndcoçóos gem - não há razões para prescrever rc-injccçõcs
aquando da ablação dc drcnos, sondas ou
A profilaxia antibiouca está indicada em
catétcrcs.
lodos os lipos dc cirurgia. cxccpto na categoria
- o carácter ambulalorio da cirurgia não faz
limpa. dada a sua baixa probabilidadc dc
modificar os prolocolos habitualmente
infecção. No entanto. existem ccrtos tipos de
utilimdos.
cirurgia limpa ondc a profilaxia antibiotica tem
— a l' dmc (ou dose dc cama) é habitualmente
um intercw inegável:
(mas não obrigatoriamente) o dobro da dosc
- presença de factorcs dc risco de infecção
usual.
anteriormente rcfcridos;
- as rc-injccu‘ws são praticadas em pcriodo
- colocação de próteses intravascularcs ou
imra-opcrau’nio a cada duas scmividas do
articulares;
antibiótico.
- quando as consequências da infecção do
local cirúrgico forcm catastróficas.
2.7. Sobcçóo dos on'lbóó'lcos
[& impurtamc rcfcrir quc perante uma
situação dc infecção activa no local cirúrgico l'm antibiótico prufilácticu deve possuir
(catcgorias cirúrgicas contaminadas ou sujas). algumas características | 15]:
ou em situações como perfuração de viscera - ser eficaz contra us micruorganismos
m'a. fractura cxposta ou traumatismo crancm-n- potencialmente causadores de infecção;
ccfillico com afundamento. dcixa dc haver - ser capaz dc atingir níveis tcciduais locais
critérios de execução de profilaxia c passa a adcquadm;
existir indicação para terapêutica antimicro - causar efeitos laterais minimos;
hiana curativa com duração adequada il situação - ser relativamente haralo:
ISI. - não ser prupcnm :! .sclccciunar urganismus
lim relação à profilaxia antibiotics! existem virulentos.
alguns aspccms quc (' imporlanlc enfatizar: () cuntcxm microbiano da ferida c o
- dcvc prcccdcr o acto operatório ( no máxi- ambiente huspilalar podcm influenciar a
mo dc I hora a I hora c 50 min). se possivel cscolha do antibiótico. mas a cobcrtura dcvc
durantc a indug‘fio da anestesia, scr dirccciunuda para ns agentes que se sabe
- dcvc durar um lcmpo hrcvc: geralmente serem causndorcs de infecção p<'),s-«)pcral(')ria.
ser;": administrada durunlc o período opera- Destes. o mais frcqucntcmcntc implicado cm
lorio. em mm» sclcccionados prolongzlr-sc 3m" infecção [x'»«)pcrat(')riu cm pnx‘cdinwmos quc
;ls 21 horas c. cxccpckmalmcmc. 18 horas. nim invudam as mucous (' o Staph}'locm‘t'us
- deve ser administrada pur via cndovcnosn. aureus,
l9]

