Page 70 - Revista SPORL - Vol 45. Nº2
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MARTA NEVES, GUSTAVO LOPES, PAULA AZEVEDO, JOAQUIM VIEIRA, DIOGO PORTUGAL,
MÁRIO RESENDE, A. MAIA GOMES
CASO cúmco
M. G. F., 68 onos, sexo feminino, coucosio-
no, trabalhadora agrícola.
Antecedentes de otites recorrentes à direita
em criança, sendo um dos episódios, cos 9 onos
de idode, ocomponhodo de obcesso retroou-
riculor (provável otomostoidite).
Aos 45 onos inicio quodro clínico marcado
por hipoocusio (: direito ocomponhodo de ocu-
Íeno ipsiloterol e tonturas, pelo que recorre o
ORI. particular.
No altura o exame ofoscópico revelou-se
normal.
Foi medicodo com trimelozidino, obtendo
melhoria dos queixos de ocufeno e tontura e
estobilidode clinico.
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Aos b3 onos refere ogrovomento do ocuÍe-
momvo
no 6 direito e inicio de crises de vertigem que
. no::
entretanto cessorom com medicação prescrito
pelo Médico Assistente (doente não sobe espe-
cificar) que o referenciou à Consulto de ORI. do
Hospital de S. Pedro, Vila Real.
No primeira avaliação no referido hospital
constofou-se umo ocumetrio compatível com hipo
OCUSiO de condução à direito com restonte exo-
me ORL normol, incluindo o otoscopio, sendo soli-
citado estudo oudiomélrico que revelo hipoocu—
sio misto moderado de grau II (5 direito (Fig. 1).
No seguimento clinico, o doente refere otor-
reio com 3 meses de evolução.
Ao exome otologico é então notodo a pre-
sença de umo lesão polipóide do porede pos-
FIGURA !: Aodiogromo tonal onnrior à cirurgia.
terior do CAE direito, com tecido de granulo-
çõo e solução de continuidade.
Foi solicitado estudo imogiológico por TC que
mostrou o direita uma mostóide e ouvido médio A doente é então submetido o mostoideclo
porciolmeme erodidos e ocupodos por lesão mio rodicol sem conservação do porede poste-
com densidade de tecidos moles, que se esten- rior do conol, constotondose o presença de um
dio ao ápice petroso, sugestivo de colesteolomo colesteotomo com infihroçõo perilobirintico oté
(Fig. 2) e RMN que confirmou os mesmos coroc-
ao ápice penoso, procedendose o exérese
teristicos do lesão, acompanhados de sinois de porciol do lesão.
trombose do seio sigmoide e erosõo do porede No seguimento pósoperolório foi repetido o
do segmento vertical do conol corotideo ipsilolerois estudo por TC e RMN, que mostraram lrotor-se
e ausência de ex'ensõo inlrocroniono (Fig. 3). de umo lesão n60 evolutivo.
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