Page 89 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 44. Nº2
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Rev. Port. O R L. n. o 44, n. o 2, ................ , Junho 2006
PÁGINA DA ASSOCIAÇÃO
PORTUGUESA
DE OTONEUROLOGIA
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tigem deve ser analisada e tratada em consul- dispersão dos esforços e dos meios financeiros
ta própria, com recurso a meios de diagnósti- que para elas são indispensáveis.
co que nos permitam estudar atempadamente Propomos que o esforço se concentre dentro
o funcionamento do RVO nas suas vertentes de cada área e no intercâmbio entre elas, sob
ampolar e otolítica (e tendo em atenção os o controlo das diversas Sociedades ou Associa-
movimentos da cabeça de baixa e sobretudo ções Científicas.
de alta frequência) e do RVE. São elas que, sem objectivos financeiros e
O Doente tem de ser tratado como um todo apenas com fins científicos, podem aqui
sendo necessário haver uma comunicação desempenhar um papel fulcral.
interdisciplinar fácil e intensa. Não pode haver desculpas de que elas não
Por isso, tudo o que diga respeito a esta funcionam ou que são pertença de um grupo.
área no domínio das diversas Sociedades Elas têm Assembleias-Gerais soberanas
Científicas deve ter como centro, na nossa onde, se os Profissionais não se demitirem das
opinião, a APO. E esta deve procurar ter no suas obrigações de participar, tudo pode ser
seu seio Colegas que dediquem a este domínio corrigido.
o melhor do seu tempo e do seu esforço. E são elas que podem contribuir enorme-
É com esse objectivo que temos realizado mente para a nossa defesa, neste tempo difícil
Congressos, Cursos, Reuniões Científicas que de medicina pública e medicina privada, em
procuraram funcionar quer como modo de di- que os aspectos médico-legais vão estar cada
vulgação para os mais novos quer como inter- vez mais presentes.
câmbio entre os mais experientes.
Mas a proliferação destas Reuniões dentro CARVALHO SOFIA
de cada Especialidade parece-nos nociva pela Presidente da A.P .O.
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