Page 38 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 39. Nº2
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DEODAÍO SILVA, JOÃO COSÍA, CRISIINA CAROCA, ANABELA PALMA, MADEIRA DA SILVA
()rhitzirizm são responsáveis pela proplusc e pela Várias mmlalidadcs dc tratamento têm sido
disfunção dos músculos cxtra-ocularcs que utilizados. nomeadamente:
estão na origem da diplopia. - (Ionicotcrapia sistémica — pode melhorar
A orhilopatia distiroidcia é habitualmente todos os sinais e sintomas da doença. mas
uma perturbação auto-limitada quc não causa necessitam ser utilizados de um modo contínuo
perda de visãoljl. (Iontudo. quando severa. a duranlc muitos meses e cm doses elevadas.
pmpmsc pode originar três consequências podendo os sinais c sintomas recorrer com :|
visuais importantes: queratu/mlía de diminuição ou suspensão de terapêutica [1.5]
exposição por impossibilidade de encerra- . Irradiaç㺠cxtcma - eficaz pum tratamento
menu) da pálpebralll; diplopía progressiva. da ncumpalin óptica. mas não tem pmticamcntc
que resulta de uma alteração assimétrica du influência na prupmsc [6|
funcinnamcmo dos músculos cxtrwxºularcs “| - lmunossuprcsmrcs - estão em fase experi-
- estas sequelas são causadas não apenas pcla mcmal mas podem originar cfcilus acesstmns
pmptosc mas também pcla fihrusc do músculn pmcncialmcntc sérios [7]
elevador da pálpebra superior e pelo edema c - Plasmafcrcsc assm‘iado a imunussuprcs-
fihrusc dos músculos extra-ucularcs — c a .snrcs - foram ulilimdos cn SÍKUZIÇÓCS dc perda
neuropatia óptica. quc resulta da cumprcssão aguda da acuidade visual [8|
do nervo ()pticu. ao nivel do I/5 posterior da A cirurgia esta rcscrvuda para as fumus
órbita. pelos músculos cxlra-oculurcs hiper- parlicularnwmc graves da doença em quc :|
tmfiadns pudenda originar uma perda progres- terapêutica médica se manifestou insuficicnlc
siva da acuidade visual. diminuição da visão cru c quando há sinais de ncurupatia Optica c uu
mática c defeitos no campo visual. nomeada- qucrampaliu dc exposição com compromisso
mcmc. csculomas centrais [5.4]. A hipertensãn da visão.
ocular quc sc vcrifica com frequência nestes
doentes. (' dc dificil cummlu e pode cnmrihuir História
para :| neuropatia óptica.
Várias ;lhurdugcns para :: dcscumprcssáu
()s tcslcs de função limidcia não podem ser
cirurgica da órbita uªm sido realizadas desde u
sempre utilizados para confirmar o diagnóstico.
inicio do .au—. XX. assim: Dullingvr cm l‘)! l
porque um resultado normal não pude excluir
| NH ulilizandn uma nlmrdagcm externa fazia :|
() diagnostic" | l |.
dcscumprcssan dn p;:rcdc cxlcrna da urhiln.
A nrbimpalia disliruidcia segue um curso
cmhnra () cl'cilu cnnscguicln fosse mmimu;
clínico independente da disfunçãu da glândula
.N'ajfzigw'cm 195! [I ll ['n'/ju :| dcsunnprcssm)
tiruidcia ou da scu lrzunmcmn - u inicio (: (ipn
da parede .supcrinr du urhila. pur cruncnmmin.
dc lralumcmn utilizado para o hipcrliruidismu
c cm qm: u cumcudu du urhim iu para a nm;.
não afecta a severidade das alterações urhilílrizls.
cranczma ;mtcrinr - as u quuôncizls da cirurgia
isto c, não ullcru as pcrturlmu‘ws zunn-imuncs
cram a lrunsmissau (Ins. pulsações ccrchruis gm
quc originam a urhilupulizl l9].
globo nculzlr. n fislulzl dc I.(IR (' meningite. cm
HS

