Page 70 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 38. Nº2
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        doentes chegom práticamente no suo totalidade ós clinicos médlcos otrovés dos componhios de
        seguros.
          A reolidode portuguesa com os suos inúmeros tobelos. voi ter forçosamente que se modificar de
        fama o se odoptor c situação octuol, no quol as companhias de seguros gonhom codo vez moior
        protagonismo. sob o risco de dentro de muito poucos onos o medicino privodo pomJgueso ficor totalmente
        dependente das decisões dos segurodoros sem os médicos poderem ter umo polovro o dizer.
          Será por exemplo pouco compreensível e revelador do froquezo actual dos organizações ou
        associações médicos o facto de o Ultimo tobelo do Ordem dos Médicos, dotodo de 1997. não ter
        oindo sido adoptado três onos possodos por olgumos dos principois segurodoros.
           Assim, montém-se nos tabelas octos cirúrgicos que poderão ser considerados obsoletos nos dios
        de hoje e não estão incluidos muitos novos técnicos que entretanto forom surgindo de elevodo valor
        tecnológico incorporado.
           A omissão ou o falta de actualização dos tabelas Ievo o que surjam situações nebulosos de
        interpretação pouco nítido, sobretudo o nível de convenções. nos quais esto desoctuolizocoo é
        mois gritante.
           Como já foi ofirmodo, interpretações ortificiosos criom problemas delicados no apreciação de
        laudos que convém evitar.
           Umo tabela é um processo dinémico sujeito o correcções e actualizações em períodos regulares.
        motivo pelo quol e tendo em conto o rumo que o medicino privodo ponugueso estó o tomar, devero
        ser objecto de um ocomponhomento cuidodoso do pone do Conselho Executivo do Ordem dos
        Médicos e dos Colégios do Especiolidode em particular.
           Um cirurgião não pode tronsponor deboixo do braço um conjunto de tobelos diferentes quer no
        nomenclatura, quer no ordenação, quer no valorização dos diferentes octos médicos. que é
        diáriamente obrigado o consultor tantas vezes como o número de doentes que tem de observar.
        pedir exomes complementares de diagnóstico ou intervencionor e poro tudo ter de pedir autorizações
        ós entidodes pogodoros em formulários de formoto ou formotos diferentes.
           Deveria pois existir umo tabela único, que servisse para todos os situações. no quol 0 K serio voriovel
        consoante o sistemo donde o doente fosse originário. Umo labelo pode ser fácilmente um foctor de
        retrocesso. coso nõo sejo actualizado e sobretudo aceite pelos entidodes pogodoros dos diferentes
        serviços médicos prestados.
           Por outro Iodo, tem de hover urn orgonismo. sejo ele quol for, que preste formação oos médicos
        nesta óreo com organização de cursos, seminários ou polestros, poro olém de serviços de
        con5ultodorio de fócil ocesso.
           Pensomos pois e poro terminar que é necessário intervir ropidomente neste domínio. pois com o
        situação actual do Serviço Nocionol de Saúde. o crescimento exponencial do número de doentes
        que possui seguros de saúde. o diminuição drostico do doente privodo puro, seró indispensável que
        os médicos possuam um código de nomenclatura e volores relativos dos octos médicos único,
        octuolizodo e aceite por todos os entidades, sob risco de coirmos em situações confusos e de
        retrocesso.


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