Page 58 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 38. Nº2

RUI XAVIER, M. LIMA RODRIGUES. CARLOS OCHOA. J. MONTEIRO MARQUES
tratamcmo não devem ser negligenciados.
dadus as capacidades de cnvolvimcnto dc
estruturas impurluntcs rcvcladas por cstc
tumor c dadas as acrescidas dificuldadcs do seu
tratamento. designadamente cirúrgico. sc o seu
crescimento for permitido.
Apesar das condicionantes anatómicas quc
lornam a cxércsc dos paragangliomas tecnica-
mente dificil e eventualmente acompanhada do
sacrificio dc estruturas nohrcs. a pmbahilidadc
dc succw) da terapêutica cirúrgica (- alta. Sam.»; diferentes tempos dc evolução c cm estudios
et al. numa série de 5-6 paragangliomas
jugulotimpfinicos. apresentam uma taxa de
sucesso de [00% cm tumorcs cm csmdio A ou
B. não acompanhada de lcsãu em qualquer
ncrvo craniano. No estadia ( I a taxa de succsso
desce para ""'-. c no estudio [) para ()( | H)].
Noutro cstudo. com 50 docmcs com tumorcs
cm csmdio A. B on (I. UMRI c l'mm-R'r rcfcrcm
ressecção cirurgica complcla cm 8“. "., dns
casos. scm outras lesões quc não hipoacusia
dc condução ou parc-sin facial transitória. j;"!
em doentes em cstadio l). a cirurgia fcz-sc
acompanhar dc défices em diversos ncrvos
crunianos |*|. (in RH e! a! rcfcrcm uma taxa dc
cura cirurgica global dc 90".. cm >16 doentes
com pnragungliuma jugular. nos quais surgiram
paralisius dc ncrvos crunianos amu) compli-
czlçím p(m-opcraubria cm 22“.. dos casos l-II.
A radioterapia. oulra das opçócs terapêu-
ticas pura us paragangliomas, c apontada cumn
conseguindo um cfcclivo controle do tumor cm
"5"“ dos tumores glómicus iugularcs ou
timpimicos C com reduzidas cnmplicuçíws [ª)].
Nim c. comudo. fácil a comparag‘fio cnlrc
resultados upos cirurgia ou radiotcrapia. um;:
vez. quc sc rcfcrcm a lumorcs cm csladins
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divcmm c a doentes com diferentes esperanças
de vida. Os rcsultados dos vários csludos
rcalimdos realçam a necessidade de uma atitude
diagnóstica prccucc. hem como da individua-
Iimçãu da estratégia terapêutica pcramc cada
docntc com paraganglioma.
Neste trabalho de revisão aprcscmam-sc três
casos clinicos dc doentes com paraganglioma
que surgiram na (Ionsulla dc ()torrinolarin-
gologia do Hospital dc Santa Luzia com
diversos: o casu ! corresponde a um paragamg-
lioma do tipo I) do ]:kale c Fm,". cnquanto
que os cams ll 0 III. rcspcctivamcnlc glomus
jugular c glomus timpfmico. se enquadram no
tipo B.
() cstudo dcslcs docmcs fui corrcclnmcmc
conduzido no que se refere il estrategia seguida
para cunfirmnçãn do diagm'mico colocado
clinicamente c para ;n'aliuçãu da cxlcnsàn (Ins
lumorcs (' determinação de lesões associadas.
A opqzio terapêutica tomada cm cada caso fui.
portanto. fumlunu-nuuln num conhccimcnto
prcciso dc cada purugzmgliumu c cum o scu
csmdiamcnm confirmado imagiok)gicuIm-mc.
Nos (asus cm qm: foi decidida rcssccçúu
cirurgica nim forum clu‘luadas angiogrzll‘ia ou
cmholizuqdo prc-opcrnlorius, ncm forum
dclcrminudos niveis sCricos ou urinários dc
calca )Ialminus‘. dado o estadiamento “( )s mmc )rcs
c dzlda :| ausência de simomzls endocrinos qm:
faziam ;mlcvcr a estuhilidadc hcmmlinz‘lmicu
quc vein a vcrificar-sc. A eventual existência
de outros lumorcs associudos. :| nivel regional.
foi dcvidamcntc zlcaulclada pelos mcludns
imugiologicos utilizados. cmhora u possibili-
dade dc lumorcs mullicémricos noulrzls partys