Page 52 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 38. Nº2
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DUI XAVIER, M. LIMA RODRIGUES, CARLOS OCHOA. J. MONÍURO MARQUES
particularmente vísceras abdominais. e com o marcada tendência para a angioim'asfio destes
carcinoma da tiróide | l I. especialmente quan- lumorcs. A cvuluçãu dus parugangliumas c no
do se trata de paragangliuma unilateral c na sentido do crescimento local. com invusfio «
forma não familiar. [isle conjunto de caracterís- destruição das estruturas vizinhas. incluindo
ticas deve ser pondcrado perante cada docnlc o tecido (msn).
com diagnóstico de paragzlnglioma. 05 parawmgliomas têm sido claxs‘ificados dc
()s paragungliomas silo tumores que têm difcrcmcs formas no longo dos últimus :mos.
origem nas células dos paragz‘mglios. orgzios como consequência do refinamento do diagnós-
qucmorrcccptorcs que se cncumram dispersos lico imagiologico c du cvolug‘flo das tecnica.»
por todo o corpo cm cslrcila associação cirúrgicas utilizadas. l fm dus mmodos dc clusxs‘ifi-
anatomica ao sistema ncrvoso autónomo c que cação quc prevalece (' o prvconi‘lmk) porjl xm“
fazem puru- do sistema ncurocndocrino. c FN." I(vl: paragangliomus do lipo A quandu
Histologicnmcmc, os puragânglius osuio limitadm a caixa do limpam); lipo li quundo com
organizados em divcrsos lóbulos. cada um dos extensão il região musloidcia; lipo ( : sc pn )gn'dcm
quais comprccndcndo um plcxo vascular para :| região inl'mlahirimicu c apex pctmsu; lipn
capilar rodcado por numerosas células I) nos casos com im'nsãu inlmcrunianu.
epitelióidvs. listas Células tém origcm embriolo- ()s sintomas dos pammngliomas silo deviam
gica na célula primitiva da crista neural c :1 sun natureza vascular 0 in destruição vizinha que
comé-m gninulos citoplasmziticos com quan- o sun crcscimcmo condiciona (Tabela l). ().s
tidades varia’nvcis dc acclilcolina. serotºnina c diagmmicos dilbrcnciuis dependem da forma de
catecolaminas. l7m segundo tipo dc celulas. npmscmuçáu clinica do lumor. cnghhundt ). certa-
designadas sustentm'ulurcs. cmhainham os mcntc. a mile mcdiu com cfusgio. o grunuloma
axônios quc cncrvum as células epitelióidcs. dc mlcstcml. aw mulormnqm-s vasculares. hcm
As células epitelióidvs são as células qucmnr- u mu ) ( rs uumm-s dl ) ( )uvido mulit ) c immcmnizux Ls.
rcccpmras, sensiveis :| variações da nxigcnuçãn. ()dingxu’mim :mscnla na clínica. upoindn pck ).»
pH on pressão arterial e com a capacidade de mandas dc imagem. com a tonmgrafia complr
libertar ncuromcdiudorcs e estimular rcccpm— (oriunda c a rcwmãncin magnética assumindo
rcs parnsimpáticus. papéis u)mplcmcnlarcs na avaliação c estudia-
Nu osso temporal cxitcm paragfmglios mcnm dcstcs lumorcs. A dislinçãu cnlrc gkunus
dcsignudos por glomus !impániw c glomus limpánim on jugular. a extensão da lesão. a su::
jugular. c c a partir destas estruturas que sc vascularização, :| determinaç㺠de Icsxk-s aw win-
podcm Lkscnvolvcr os mmmngliumzm do ouvido. das' c a ;uulizlçim da cxlcmilo inlmcmnizum ou ccm-
lístcs tunmrcs são histologicamcmc lrnignos. cal silo inII )rmaqocs prestadas [M )r qualquer d( )s
mctastimndo raríssimas vezes: numa revisão dc mumu», cmhora com vantagem pam a row»
mais de I000 cams. 7.04 c [-mmx dclcrminamm nímciu umgnuiul. enquanto quc para :| audiacao
uma incidência de metástases inferior a 5".. | H]. dz: destruição ('Meu a lomogmfin computorinulu
o quc não dcixa de ser curioso alcndcndo il lcva vantagem.
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