Page 105 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 44. Nº2
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DENOMINA_çÃO DO MEDICAMENTO: RINIALER 10 mg comprimidos. electrocardiograma, não revelaram diferenças significativas no intervalo Q T c.
COMPOSIÇAO QUALITATIVA E QUANTITATIVA: Cada comprimido. contém: Durante os ensaios clínicos foram relatadas incidências semelhantes relativamente
10 mg de rupatadina (sob a forma de fumarato). FORMA.FARMACEUTICA: a aumentos ligeiros e reversíveis das enzimas hepáticas quer para o placebo
ComprimidQS redondos, de cor salmão clara. CARACTERISTICAS CLfNICAS (1 ,19%) quer para a rupatadina 10 mg (1,25%). PROPRIEDADES
- INDICAÇOES TERAPj;UTICAS: Tratamento dos sintomas associados a ripile FARMACOCINETICAS: Absorção e biodisponibilidade - A rupatadina é
-alérgica perene ou sazonal. POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇAO: rapidamente absorvida após administração oral, com um tmax de aproximadamente
Adultos e adolescentes (mais de 12 anos de idade): A dose recomendada 0,75 horas após a ingestão. A Cmax média foi de 2,2 nglml após uma dose única
é de 1 O mg (1 comprimido) uma vez por dia, administrada com ou sem alimentos. de 10 mg e de 4,6 ng/ml após uma dose única de 20 mg. A farmacocinética da
RINIALER deve ser usado com precaução em adolescentes visto que há pouca rupatadina foi linear para um a dose entre 1 O e 40 mg. Após uma dose de 20 mg
experiência clínica nesta população. Idosos: RINIALER deve ser usado com uma vez por dia durante 7 dias, a Cmax média foi de 2,0 nglml. A concentração
precaução nos doentes idosos (ver Advertências e precauções especiais de plasmática evoluiu bi-exponencialmente com uma semivida de eliminação de
utilização). Crianças: A segurança e eficácia da rupatadina em doentes com 5,9 horas. A taxa de ligação da rupatadina às proteínas plasmáticas foi de 98,5-
menos de 12 anos de idade não foram ainda estabelecidas. Doentes com 99%. Como a rupatadina nunca foi administrada em humanos por via endovenosa,
insuficiência renal ou hepática: Uma vez que não há experiência clínica em não existem dados disponíveis sobre a sua biodisponibilidade absoluta. Efeito
doentes com insuficiência hepática ou renal, não se recomenda presentemente da ingestão de alimentos: A ingestão de alimentos aumentou a exposição
a utilização de RINIALER nestes doentes. A duração do tratamento nos en_ saios sistémica (AUC) à rupatadina em cerca de 23%. A exposição a um dos seus
clínicos não ultrapassou as 4 semanas. CONTRA-INDICA_çOES: metabolitos activos e ao m etabolito principal foi praticam ente a mesma (redução
Hipersensibiliç!ade à rupatadina ou a qualquer_dos excipientes. ADVERTENCIAS de cerca de 5% e 3%, respectivamente). O tempo até atingir a concentração
E PRECAUÇOES ESPECIAIS DE UTILIZAÇAO: RINIALER não deve ser usado plasmática máxima (tmax) da rupatadina foi atrasado uma hora. A concentração
em combinação com cetaconazole, eritromicina ou qualquer outro potencial plasmática máxima (Cmax) não foi afectada pela ingestão de alimentos. Estas
inibidor da isoenzima CYP3A4 do citocromo P450, uma vez que estas substâncias diferenças não tiveram significado clínico. Metabolismo e eliminação: Num
activas aumentam as concentrações plasmáticas da rupatadina (ver Propriedades estudo de excreção em humanos (40 mg de 14C-rupatadina), 34,6% da
farmacocinéticas). Deve evitar-se este m edicamento em doentes com intervalo radioactividade administrada foi recuperada na urina e 60,9% nas fezes recolhidas
QT prolongado, doentes com hipocalemia não corrigida, doentes com patologia durante 7 dias. A rupatadina sofre um considerável metabolismo pré-sistémico
pró-arrítmica em curso, tais como bradicardia clinicamente significativa, isquemia quando administrada por via oral. As quantidades de substância activa inalterada
miocárdica aguda e tratamento concomitante com inibidores do CYP3A4, como encontradas nas fezes e na urina foram insignificantes. Isto significa que a
cetoconazol e eritromicina (ver Interacções medicamentosas e outras e rupatadina é quase completamente metabolizada. Alguns dos metabolitos
Propriedades farmacocinéticas). RINIALER deve ser usado com precaução em (desloratadina e os seus m etabolitos hidroxilados) retêm actividade anti-histamínica
doentes idosos (idade igual ou superior a 65 anos). Embora globalmente, nos e podem contribuir parcialmente para a eficácia global do fármaco, mantendo
ensaios clínicos, não se tivessem observado diferenças quanto à eficácia ou actividade até 24 horas. Estudos de metabolismo in vitro em microssomas
segurança, não pode ser excluída a existência de uma maior sensibilidade hepáticos humanos indicam que a rupatadina é principalmente metabolizada
nalguns doentes idosos, atendendo ao reduzido número de' doentes idosos pelo citocromo P450 (CYP 3A4). Grupos específicos de doentes· Num estudo
incluídos (ver Propriedades farmacocinéticas). Em relação à utilização em realizado com voluntários saudáveis para se comparar os resultados em adultos
crianças com menos de 12 anos de idade e em doentes com insuficiência renal jovens e em doentes idosos, os valores da AUC e de Cmax para a rupatadina
ou hepática, ver Posologia e Modo de administração. Doentes com problemas foram mais elevados nos idosos do que nos adultos jovens. Isto acontece
hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou provavelmente devido a um a diminuição do efeito de metabolismo de primeira
má absorç~o de glucose-galactose não deverão tomar este medicamento. passagem hepático nos idosos. Estas diferenças não foram apreciáveis nos
INTERACÇOES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS: A administração concomitante metabolitos analisados. A semivida média de eliminação da rupatadina nos
de rupatadina e cetaconazole ou eritromicina aumenta a exposição sistémica à voluntários idosos e nos voluntários jovens foi de 8,7 horas e de 5,9 horas,
rupatadina 1 O e 2-3 vezes respectivamente (ver Propriedades farmacocinéticas). respectivamente. Como estes resultados para a rupatadina e seus metabolitos
A ssim, a utilização de rupatadina com estes fármacos ou com outros inibidores não foram clinicamente significativos, concluiu-se que não é necessário ajuste
da isoenzima CYP3A4 não é em geral recomendada. Estas modificações não de dose quando se.utilizp a dose de 10 mg em doentes idosos. DADOS DE
foram associadas a um efeito no intervalo QT ou a um aumento das reacções SEGURANÇA PRE-CLINICA: Mais de 100 vezes a dose recomendada
adversas em comparação com a administração separada dos fármacos. Não clinicamente para a rupatadina (1 O mg) não aumentou o intervalo QTc ou o QRS
foram realizados estudos de interacção in vivo com outras substâncias além do nem produziu arritmias em várias espécies animais, tais como ratos, cobaias e
cetaconazole e eritromicina. Interacção com o álcool: Após a ingestão de álcool, cães. A rupatadina e um dos seus principais metabolitos activos nos humanos,
verificou-se que uma dose de 10 mg de rupatadina produziu efeitos m arginais a 3-hidroxidesloratadina, não afectaram o potencial de acção cardíaco em fibras
nalguns testes de desempenho psicomotor, embora não fossem significativamente de Purkinje isoladas de cão em concentrações pelo menos 2000 vezes superiores
diferentes dos produzidos pela indução da simples ingestão de álcool. Uma dose à Cmax atingida após a administração de uma dose de 1 0 mg de rupatadina em
de 20 mg aumentou os efeitos causados pela ingestão de álcool. Interacção humanos. Num estudo que avaliou o efeito num canal HERG humano clonado,
com os depressores do SNC: Como com outros anti-histamínicos, as interacções a rupatadina inibiu esse canal numa concentração 1685 vezes superior à Cmax
com os depressores do SNC não podem ser excluídas. GRAVIDEZ E obtida após a administração de 1 O mg de rupatadina. A desloratadina, o metabolito
ALEITAMENTO: Não estão disponíveis dados clínicos na gravidez para a com maior actividade, não teve nenhum efeito a uma concentração de 10
rupatadina. Estudos animais não revelaram efeitos lesivos directos ou indirectos micro molar. Estudos de distribuição tecidular em ratos com rupatadina radioactiva
em relação à gravidez, desenvoMmento embrionário/fetal, parto e desenvolvimento mostraram que a rupatadina não se acumula no tecido cardíaco. Estudos de
pós-natal (ver Dados de segurança pré-clínica). Mulheres grávidas não devem fertilidade no rato mostraram uma significativa redução da fertilidade do macho
portanto utilizar RINIALER a não ser que o potencial benefício para a mãe exceda e da fêmea com uma dose de 120 mg/kgldia, que resultou numa Cmax da
o potencial risco para o feto. Não existem ensaios clínicos controlados que rupatadina 268 vezes superior à obtida após a administração de 1 O mgldia em
forneçam informação sobre se a rupatadina é excretada no leite materno. humanos. Este efeito não se observou com a dose de 25 mg/kgldia. O tratamento
Mulheres a amamentar não devem portanto utilizar RINIALER a não ser que o com 120 mglkgldia de fêmeas com ninhadas provocou um atraso no
potencial benefício para a mãe exceda o potencial risco para o bebé. EFEITOS desenvolvimento da prole, mas este efeito foi mínim o com a dose de 25 m g/kg/dia
SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MAQUINAS: Num estudo e não foi apreciável com a dose de 5mg/kg/dia. A rupatadina não revelou qualquer
sobre as funções psicomotoras, a administração de uma dose de 1 O mg de potencial g~notóxico ou carcinogénico na bateria de testes realizados.
rupatadina não mostrou efeitos significativos. Em todo o caso deve ter-se INFORMAÇOES FARMACj;UTICAS: Lista dos excipientes - Amido de milho
precaução antes de conduzir ou utilizar máquinas até se avaliar a reacção pregelificado. Celulose microcristalina. Óxido de ferro vermelho (E-172). Óxido
individual do doente à rupatadina. EFEITOS INDESEJÁVEIS: Efeitos indese jáveis ferro amarelo (E-1 I2). Lactose mono-hidJatada. Estearato de magnésio. TITULAR
com RINIALER em ensaios clínicos foram relatados em mais 8% dos doentes DA AUTORIZAÇAO D ,E INTROD UÇAO NO MERCADO: Bialfar - Produtos
em relação aos que foram tratados com placebo. Os eventos adversos e a sua Farmacêutic~s. S.A.- A A v. da S iderurgia Nacional - 4745:_457 S. Mamede do
frequência, após se subtraírem as incidências no grupo placebo, foram, por Coronado. NUMERO DE AUTORIZAÇAO DE INTRODUÇAO NO MERCADO:
ordem descendente: Comuns (superior a 1 /1 00, inferior ou igual a 1/1 0): sonolência, ex. 20 • 38436ª7 PVP € 10,30. ccmparticipação 40% _-55%. DATA DA PRI!JIEIRA
astenia, fadiga. lncomuns (superior a 1 1 1000, inferior ou igual a 1 1 1 00): xerostomia, AUTORIZAÇAOIRENOVAÇAO DA AUTORIZAÇAO DE INTRODUÇAO NO
faringite, dispepsia, aumento do apetite, rinite. SOBREDOSAGEM: Nenhum MERCADO: Julho 2001. Data da revisão do texto: 23 de Julho de 2004.
caso de sobredosagem foi relatado. Na ingestão acidental de doses muito Medicamento sujeito a receita médica. Informação complementar será fornecida
elevadas deve ser realizado tratamento sintomático conjuntamente com medidas a pedido. DIDSIM0410
de suporte adequadas. PROpRIEDADES FARMACOLÓGICAS -
PROPRIEDADES FARMACODINAMICAS: Grupo farmacoterapêutico: anti-
histamínicos - antagonista H1 , Código ATC: R06AX28. A rupatadina é um
antagonista da histamina não sedativo e de longa duração, com actividade
antagonista selectiva dos receptores H1 periféricos. Em ensaios clínicos com -
voluntários, doses únicas de 10 a 80 mg de rupatadina produziram uma redução
significativa de eritema induzido pela histamina comparado com placebo. Na
dose recomendada de 1 O mg, o início da actividade anti-histamínica ocorreu aos
30 minutos e o efeito durou pelo menos 24 horas. A rupatadina possui propriedades ÀAV. DA SIDERURGIA NACIONAL • 4745-457 S. MAMEDE DO COR O NADO · POR TUGAL
antialérgicas, nomeadamente inibição da desgranulação dos mastócitos induzida Capital Social € so.ooo • Sociedade Anónima • Matrícula Ng 3669/970213
por estímulos imunológicos e não-imunológicos e inibição da libertação de Conservatória do Registo Comercial da Trofa • Contribuinte 503 438 073
citoquinas, particularmente do TNF-alfa em mastócitos e em monócitos humanos. http: //www.bial.com • e-mail: info@bial.com
Bloqueia, ainda, os receptores do factor activador das plaquetas (P AF), de acordo , ...... ~
com os estudos in vitro e in vivo. A relevância clínica destas observações ainda <~'"'""o
está por confirmar. Ensaios clínicos em voluntários e doentes com rinite alérgica, ~wx'(~..._ AK!K,
que incluíram a determinação da influência do tratamento com rupatadina no ISO 9001.1 ~
15014001.1

