Page 5 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 44. Nº1
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DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO: PROFLOX 400 mg Comprimidos.   dadC?S  pré~lntcos  Indicam que a mox1fk>xacina é excretada para o leite. A utilização de   baixa (taxa 1lr7  - 1Q-10). Observa-se r8S!Stência paralem com outras  quinolonas.
   COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA: Um comprimido revestido   moxtfloxacma em mulheres grilvidas ou  a amamentar está  contra~indicada. EFEITOS   ~~~~C:Gia~~~~~an:~~~~::;,~~=  ~;;':":f~~:Sse(~,!~~
   cont~m 43ê,8 mg de cloridrato de mQxinox&cma equivalente a 400 mg de   SOBRE A CAPACIDA~E  DE CONDUZIR E,UTILIZAR MÁQUINAS: As ftuoroquinolonas
   moxlfloxaclna.  l=ORMA  FARMACEUTICA:  CQmprimidos  revestidos.   podem resultar numa d1minulçlo das capacidades dos doentes para conduzir ou operar   resistentes a outras qulnolonas podem ser suscept~is à  moxifloxacina.
   INFORMAÇOES CLINICAS: INDICAÇOES TERAPEUTlCAS • PROFLOX 400   equipamentos devido a reacç6es sobre o SNC (ex. tonturas). Os doentes devem ser   PR~PRIE~ADES  FARMACOCINtfiCAS • Absorç§o e biodisponibílidad8: A
   mg comprimidos revestidos está indicado no tratamento  das seguintes infecçOes   ~~!o~ oêSEJWe,~:O:=sac::~~~~~:uru:~  ~t=::J:',eJ!u=~n~~:1'~~
   bactena~s;  Exacerbaç6es agudas de  bronqui'le c:r6nice: Pneumonia adquirida
   naootni.Wlidade, e-casos  gtaveS; SnJsila aguda do origem boderiana   ensa1os cllnJCOS  após o tr. atamento com PROFLOX. As frequências são apresentadas   é linear no intervalo 50-800 mg de dose única e até 600 mg na posologia de
   (ad89u~amente  diagnostkadl)  .. PROFlOX 400 mg comprimidos revestidos   ~~~~~t~~;~:1~rau,cn:~  ;,.  ~~~: ~~~r:~.õ,,~  '!;i:  ~;m,r..~~~#~=   uma_vez ao dia durante 10 dias.  Após uma dose oral de 400 mg a concentração
   está tnchcado no tratamento das Wlfeoç6es aama referidas quando  causadas       mjXJma de 3, 1 mgl1 é  atingida ao fm de 0.5-4 h após a administração. As
   por baclénas susceptlvels à rnoxifloxaclno. Devom conside<a<-$0 as orientaç6es   infenor a  0,01  %  COm  exeepç.lo das néuseas e diarreia todas as reacções adversas   concentrações pico e vple no estado estacionáno (400 mg uma vez ao dia)
                                                                                   foram de 3!2 e  0,6 mgl1, re~~ · No estado estacionãno a  exposição
                                                          õnforior 8  3%  Geral: Freque<>fes: Dores abdominais.
   ~~~~~~R~~$=~~~~~~~:                  observadas apresentaram urna~              dentro do Intervalo posotógioo é  aP.roJOmadamente 30% mais elevada que
                                        cefalt:tias. Pouco frequente$: Asten1a, dor, dor lombar, mal-estar, dor no peito, reacções
                                                                                                       moxiftoxacina é  distribukia muito
   revestido de 400 mg uma vez ao d1a. Nlo slo necessários ajustamentos   alér~•cas, dor na perna  Mu1t0 raros · Hipersenslbllidétde: reacçâo a.nafilâctica  choque   após a  primeira administraçlo. Otsiribuiç4o: A
   ~icos  em kk>sos, em  doentes com  um  bJixo peso  c::cwporal ou em  doentes   ~:J!n~C:  1<,::,s~~  ~;!',s=~ê=o :n~':3e~~:;::t~·:~=   rapidamente aos esp&ÇOS extmv8SQ.Jlares. /4ç)Ó$ a admini~  de uma dosP
   ~~;~~c~~n~:a~~~~1~~~~1i~•~ll~i~~:3a~~)  {~  ~::~;d~:   confuslo. depressao. Raros: AllidnaçOes. despersonabzaçAo, descoordenaçlo. agitação.   de 400 mg ~se"'!a-se  uma AUC de 35 mg.M. o volume de distribuíçAo
                                                                                   estado  .estacionáno (Vss) '  de aproximadamente 2 1/k.g. A experimentaçã<.
   fannacocméttcas para ma1s 1nformaç08s). Nlo  existem dados para justlftear   perturbações do sono, sonhOs anormais. convulsOes.  Muito raros: reacção psteótica.   ,tó~  ~r'%~=~n~::a=~~:~g  ~~  r:r::~  ~e~~f~=~L
   a ut•l!z~çAI? de_ moxlnoxacfna em doentes com uma taxa de depuração da   Sistema  gastrlntestinal: Frequentes: Náuseas,  diarreia, vómitos,  dispepsia.  Pouco
   creattmna tnfertor a 30 ml/min/1,73 m2 ou em doentes submetidos a diálise   froquen~es:  Boca_seca, n6useas o vómitos, flatulência, obstipaçOO, moruliase oral, anorexia,   se pnnclpalmente A albumina  sénca.  Foram  observadas  as  seguintt.
   renal e  os dados em doentes com insuficiência da funçio hepática são   estomat!te, gloss1te. Mu1to raros: Col1te pse!Jdomembranosa. hepatite (predominantemente   concentrações máximas (média geométrica} após a administração de dose-
   msuf~ntes  (ver Contra;·ln(hcaçOes). Modo df!J lldmínlstrsçlo: Os  comprim•dos   ~!~t~~~  ~:~:~i~r=~:!~.~ ~:~r::U:~~~·nia~~:~~i~~  ~~~a~zr~   Ola is únk:as de 400 mg de moxif!Oxacina:
   revestidos devem engolir-se inteiros com uma quantidade suficiente de líquido
   e podem tomar-se independentemente das  refeições. Dumçlo  da  administração.·   ~~,;~fea~~~~~~~~~~n':~h~Y:~a~~~C,.~~~~,;;'C~=~~::;~~. ~i~Te~~~~~,~~~   Tecido   Concenlr•çio   R•laçlo c.onc. Local:
   PROFLOX 400 mg comprimidos deve ser usado em tratamentos com a seguinte                                  conc:.plasmitic:a
                                                                                    .....
   duraçt10:  Exacerbações agudas de bronquite crónica: 5-10 dias: Pneumonia   Mwto rs,ros.  Arn.t~uas  ventriculares  l orsades de pointe•lver Advertências e precauções   ..........   Jlmg/1
                                                                                                 ,. """'
   adquirida na comunidade. 1  O  dias; Sinusite aQuda  7 dias. PROFLOX 400 mg   espec1ats de utthz!lçAo)  Slstem1 respiratório: Pouco  requentes·  Dispneia  Sistema   .. ,_   075-13
   comprimidos revestidos foi estudado em ensa1os dfn1cos em tratamentos com   musculo~squul~lico - Poue;o l1uQuuntus. Altrulglo.i, mkllgw. Roros. TcndiMe. Mutto  raros.   Liquido di  bolha   1&1  mgll   1.7 1
   uma duração até 14 dias. Não deve exceder-se a posologia recomendada   Ruptura do tendão. Pele: Pouco freqvente$: Erupçao cutanea, prurido, suores, urticária.   Muc:osa brônQuiCa   1.7 · 21
                                        Raros:  Pele  seca.  Mufto  raros:  sfndromo de  Stevens-Johnson.  Orgãos sensoriais:
   f~gl~a~~~~svs~!ef~  dd~a~~~=~en~~r~bA~T~~~~7be~~0E~:C:~~~~!n~:~   Froq_uontos: Perversão  do sabor. Pouco frequentes: Ambliopia; Raros: Zumbidos, altera~s   Mactólaooe al\ltoitra•   """"""   18.6·70.0
                 8
                            0 8
                                                                                                 """"""  . ,_
   de hipersensibilidade é moxlfloxaclna, a outras qulnolonas ou a qualquer dos   da v1sêo no contexto de reacçOes do SNC {ex. tonturas ou confusêo). parosmia (tnclutndo   Fluido de reveshmonto epJtttltal   207  mg/1   S-7
   excipientes. Gravidez e aleitamento (ver Gravidez e aleitamento  adiante)   perversão do olfacto, diminuição do olfacto e em casos raros perda de offacto e/ou sabor.   S.iOs m.axllar••   20
   Crianças e adolescentes. Doentes com antecedentes de doença/alteração doS   Sistema urogenital: Pouco  frequontos. Moni!iase vaginal, vaginite. Achados laboratoriais:   S.lo••~·   · ·-  2.1
   tend~es re.laclonada com tratamento com qulnoiOnas. Após a exposição à   =~~:.g~e~~~~~~8 d~~fe1s).JJ ~~~~:~~~tt~~~~~~~-~k~n~~~r~~~~   Pólipos nasals   ~·
   ~~~a~~:,~r;~~~~~~~:~!\~Qf.:~e~a,.,!~~~~~~:a~s  c;~~~~~:   GT, aume~to  da 3fr!~lase,leucopenla,  d1mlnulçAo da protrombina, eosinofilia, trombocitemia,   FluldoWrtm:IICMI   t .o' mg/1   o.s.1._.u
   quer no Homem. Por razões de segurança, PROFLOX está assim contra-  trom~nl8 , anemta. Raros: hiJ>Of:Qiamla, h1per11pidemla, aumento da protrombina, ictericia   1 10I"IIIPOI • ~   3
                                                                                            '~del*'""-t*lfiOadO  dllo3 tw::w•atê36.-.:.tnpós-óoM
   ·tndlcado em doentes com· Prolongamento documentado do intervalo QT   ~predomtnan!emente  colestát1ca), elevaç.ao da LOH (relacionada com perturbações da
   congénito ou adquirido. Alterações electrollta.s, em particular hipoca!emiá   ~R'õ~~~~e~~~e~~~:~~~:~c;J~~1.~i~!a~u~:~-~~f~:'r=~=~v~~C:.   Metsbolismo: A moxínoxae~na  sofre biotransformação de fase li e é  exa-etada
   n~o corrigida.  Bradicardia clinicamente relevante.  lnsufic1ênc1 a cardiaca    por via renal, biliar/fecal na fofma de fétmaco inalterado e na forma de composto
                   0
   ~~:~~~[==~~=s~:'a~~f:s s?:~~s~~~b~~  ~A;~~~~~~   Ocorreram casos Isolados dos seg01ntes efettos secundários notificados após o tratamento   sulfoconjugado (M1 ) e glucoroniôo (M2)  M1 e M2 são  os úntcos metabolitos
                                        ==SF~~,;~~~~~=~~~~u?n':~!i
                                                                                   retevantes na eSJ?éde humana, e ~bos  slo mtcrobiologiCamente inactivos.
   usado concorref'ltemente com outros fármacos  que  prolonguem o intervalo QT   hipernattemia, hipercalcemia,  neutropenia,  hemólfs:  SOBREDOSAGEM:  Nao sãÓ   Nos estudos díniCOS de Fase I e 1n 111tro não foram observadas interacções
   f~~~=~  ~~õ:tbOX'se;:'~~~~t~an~r:-:::dti=Jo  ~~~~~~t~~~~:~   ~mandadas  oontra~medidas  especificas após uma sobredosagem acidental. Deve ser   ~n~o=~~~~=  ~~~:~p'-'rs~~sNaã~e~~~~Jr~a~~='d~
   ~s:'=~~~:~snru:.~t~~;:~r:  ~~h.cJme~~t:n,  ~':a':':   =~~~ta~JO~~~C~~:~spon~n~es:m~:=  =~:=m~=ir!m~~:~:~  =-~~~meén~'r~~~~-o~~~
   deptnçao  da creatinina infenor  a 30 mUnw\/1,  73 m2 (creab1Wl8 sérica supericw   em. mats de 80%. Em casos de sobredosagem por via Of81 a utilização precoce de carvão   médio total aparente de deptKaçlo  OOfJ)Or.ll após uma dose de 400 mg varia
   a 265 J.Jmol) ou em doentes submetkSos a  diéllse renal. Advertências e   =~~~ad~r:r!~é~~~  ~  ~~S::~~~_s;,{'g~~gr~oeES  °F'lx.rJfCO!ó~ill~~~   de 179 a 246 mllnun. O  índiCe de depuraç.&o renal 5ituou-se em cerca de 24
   precauções e~peelals  de utillzaçlo: Sabe-se que as quinolonas podem            ri~.=na~~~r~:=~~a~~~~a~~~r~~~
   desencadear cnses convuiStvas  A sua utihzaçlo  deve ser feita com cuidado   PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS: A moXJftoxac:.na é um antibacteriano da classe
   ~                                    das fluoroquinolonils (~?,>ATC  JO 1 MA 14~  MocanismodeB<Çilo: ln "*">•  moxifloxaana   ~al::s :::0~~  ~~~  r!r~na~e~::  ~  ~,:  ~~~  ~aa~~~
     doel"'te~  çom pertu~  do SNC que possam predispor ou diminuir o
   l1maar de  cnses convulsrvas  Se ocorrer uma dimlnuiçlo da v•são ou se se   demonstrou exercer actividade face a um vaslo grupo de organismos patogénicos Gram-
   verificarem quaisquer efettos a nfvel OOJlar deve trnedWltamente ser  consultado   ~r~'(~=-)eArJ.%A~=:e:s:,s=s~~~':~x ~  de~paraoM2)IOiallzanim•pro-menle96%. A~
   um ollalmologisla. Duranoe o ...  ~amen~o  oom q...-..s.  induiOOo • no<floxaâna   um pa~  ~31  na repücaçlo, transc:riçlo e reparação do  ADN bacteriano. Sabe-se também   COf""!CO'"ítante de moxínoxacma com ranítkUna ou probenecide não alterou o
   podem ocorrer inftamaçêo e r_uptura de tendia, particularmente em doenteS       índiCe de depuração renal do fármaco ink:ial. Em individues saudáveis com
   idosos e em doentes concomitantemente tratados com cortK:osteróides. Aos   q~e  ~  topotsomerase IV 1nnuencia a drvisAo do O'omossoma bacteriano. As investigações   baixo peso corporal (tais como mulheres) e em 1nd1viduos idosos obsetvam-
   primeiros sinais de  dor  ou  inftamaçlo os doentes devem intonomper  o tratamento   cmébcas demonstraram que a moxifloxacina exibe uma taxa de mortaltdade dependente   se concentrações ~smálicas  mais elevadas. As propriedades farmacocinéticas
   com. PROf"LOX e  manter o(s)  membro(s)  Etlfectedos(s)  em  repouso. A   da concentração. Venfk:ou~so  que as concentraç:Oes bactericidas mlnimas (CBM)  se situam   da moxifloxacina nlo alo significal1vamente diferentes em doentes com
                                        no Intervalo das concentraç6es tníbitôrias mini  mas (CIM). -lnterferimcias com os  meios de
   ~~:~:~~~~~~e~h!t=~~~~!~~~~~~rnfC:                                               ~ô~~~r;.',~~~3~~raa~~~~af~;~g~::~df~n°u~aa;r~~~:~~Jõ'e~~ ~
                   0
   o protongamento do intervalo QTc com a moxifloxacina foi de 6 mseg, +/-26   :~r:,~adrer:J~~t~;:,~e~i~o~a;~:s~~  ~rieg;d:e'~t~u~~~~!~~':n~~e~~~~   ~ee~~~~~~  ~;  ~~~ua~~r::;!~~c~ro~nj~mm7/~n~~f~~;  ~2~.' N~cg~au~fo:~x:J~
                                                                                                            5
   mseg., ou  1,4 %  quando comparado com a hnha basal. Os medicamentos   ~flora  intostmal na espl/cifl huma11a: Foram obseNadé!IS as seguintes a!te~ções  na flora
   capazes de diminuir os nrveis _de potáSSIO devem ser usados com prudência   tntest1nal  d~ voluntários após a  adm1nistraçAo de moxlfloxacina: E.  cofi,  Bacíllus spp.,   dlsponlvel relativa à utilizaçAo de moxtfloxacina em doentes com uma taxa de
                                                                        0
   nos doentes tratados com moxtfloxacma. Devido ê experiência cllnica limitada   ~~=;·  ~~=~~~Z1~:an~~~E:!~1ori~:,a;nP~~C::e ~f=~í~. ~a~  ~nâ.eJ:>:~:   depuraçAo de creatinina  Inferior a  30 mllmin.l1,  73 m2 nem  em  doentes
   a moxi1loxacina deve ser usada com precaução em doentes que apresenteni         submetkk>s a diálise renal. Com base nos estudos farmacocinéticos efectuados
   situações  p ró-ar~llml cas, tais como  isquemia  aguda  do  miocárdio.  o   ocorreu um aumento. Estas alteraÇÕes  regressaram ao normal ao fim de duas semanas.   até ao momento em doentes COf!l insuficiência hepática {Child-Pugh  A, B) não
   prolongamento do Intervalo QT pode resultar  num aumento  do risco  de arritmias   Não .s~  verificou se1 eC9._Ao d~  Clostrldium diffif?IIB (C!Mgo 2 mg/1) nem da sua toxina sob a   é  posslvel determinar se há dtferenças em comparação com voluntários
   ve~triculares  incluindo  ~torsades  de polnte".  A magnitud= rolongamento   admtnlstração de moxtfioxactna. A moxifloxac1na não se encontra indicada no tratamento   saudáveis. A Insuficiência da função hepáttca foi associada a uma exposição
                             do
   do mtervalo QT pode aumentar com o aumento  das concentra   de fármaco   de infecções por Clostrldium dlfflclle. Sugerem-se os seguintes valores  separando os   plasmática mais elevada ao M1, enquanto que a exjX>Sição ao fármaco iniclal
   Por este motivo as doses recomendadas nao devem ser e   idas. o benefic:iÓ   organismo~  ~';Jsceptivei~ dos resistentes, para as concentrações críticas 'da CIM. Dados   era comparável à  exposlçlo em voluntários saudáveis. A experiência de
   do tratamento com moxifloxacina, em especial em infecções com um baixo   de susceptibilidade ln v1 tro: Concentrações crllicas S inferior ou igual a  1 mgll  R superior   0U~ó~g~7Êir;>U;l':Ç';  ~~~L~c in _:~~~o~~~~~~r~~
   grau de gravidade, deve ser ponderado face  és informações inclufdas na   ~2t:~~  ~~::~~~:s  ~~=~~~s  aed~~~da.~~nf~~~~~C:O~~~~·,::~t~o
   secção advertências e procauç6os. Se, duranto o tratamento com PROFLOX.         observados efeitos no sistema hematopoiébOO (ltgetras diminuiÇÕes no nUmero
   ocorrerem sinats de arritmias cardlacas, deverá interromper-se o tratamento   em p~rticular  ao tratar infec.c;:ões graves. Esta  ~ormaçao  apenas fornece uma orientaçãO   de eritrócltos e plaquetas)  A  semelhança de outras quinolonas roi observada
   e efectuar-se um ECG. Devem efectuar-se an61 ises da fu~  hepática nos   aproximada sobre as probabílidades de um microrganismo ser susceptivel à  moxiftoxacina   hepatotoxiddade em ratos, macacos e cites (elevações nas enzimas hepáticas
                                        No  quadro seguinte é apresentada a variaçAo dentro da União Europeia {quando conhecida)
   ~=~nad~~d~d~~~=:'~e:~~C:             dos padrões de resistência para espédes particulares   e degeneraçAo vacuotar/,. Em macacos, observou-se toxicidade sobre o SNC
                                                                                   (conw=  Estes efe tos apenas foram observados apôs tratamento com
   a mox1floxaclna: deste modo é  Importante considerar este diagnóstico em        r=elhan~~=X:,~r:=g>~t:s~X:=
   doentes _que desen~vem  diarreia grave durante ou após sem assodação   Organismos   Prevalfncla de reslstinc.la adquirida
   com a utilização de PROFLOX. Nesta situaçAo devem imediatamente anfaar-         usaram bacténas ou cltkJias de mamíferos. Uma vez que estes efeitos podem
   -se  medidas terapêuticas adequadas  Os fMnacos que  inibem o peristaftismo   s.tlsNN
                                          Bactêrias Gram-positivo
   e~tram-se  contra-fndlcados nesta situaçAo. Doentes com antecedentes   SI~      ;:i:~:"~!':i~~se~==eeiÍ~~~~
                                                -.nu.s(MM~  i  mebCII.-..y
   fam1hares  ou com defiel6ncia  de glucose-6·fosfato desidrogenase são           mamfferos,  pode  assumir-se  existir  uma  concentraçao  limiar para  a
   susceptfveis a reacções hemotfticas quando tratados com qUWlOionas. Deste   ~=-  genotoxicidade  Nos testos ln vivo nlo foram observadas evidências de
   modo,  PROFLOX  deve ser usado com  cuidado  nestes doentes.  Está   -='""""    ~
                                                                                       nlo  obstante o fado  de  terem sido empregues doses  de  moxifto.xacina
   ~~~~~~~:m~=~==                         ==~';!'~~~HtlrpeS  res.lentesls   menos de 1%   de segurança suriCiente para as doses terapêuticas empregues no Homem.
                                                                                   mt.Hto elevadas. Desta fonna, pode garanllr-se a existência de uma margem
                                          ~·--A)'
   um  baixo risc:o de lllduçlo de fotosensíbilldade. No  entanto os doentes devem
   ser aconselhados a evitar a exposlçêo quer ê imKtlaç&o UV quer é't  luz solar   Bact6tias Gram-n.gatiVo:   Em ratos, a mo.xifloxPcine  foi nlo  carcinogénica num estudo de iniciação
   proiongada e/ou intensa no decurso do tratamento com moXlfloxacina. Muito   =(Monuele)~  (lnclulndoutrpN  ~maMneg.alNas   r~~~~$. ~~~u~~~~::se  ~~t:ci~S:O~~:s~  Fm~n~~ds~~r  q~::!:
   raramente foram ~tadas  reacçOes alérgicas e de hipersensibilidade inclusive    !:,~inouV:red:s~~~ea=!~:~=~  0:~~~~
   mesmo após a pnmeira utikzaçlo. As roacç6es anafilácticas podem  em casos   Enterobader doec.e"   O  -13%
                                                                          0-10'"4
                                          E.sch6~ooll"
   muitO raros, ev?ful~ par~  situações de Choque com nSCO de Vldél, em alguns   =~~estirpes   mesmas cond1ç6es outras qu1nolonas induZiram efeitos. Em concentrações
   casos após a pnmetra utihzaçlo.  Nestes casos  o tratamento  com moxiftoxacina   b-lec:UwnMenega!Mtsepoeitivas)"  menos de 1%   elevadas a moxlftoxacina é um Inibidor do rompooente rápido da corrente de
   deve ser lnterrompkto e iniciado um tratamento adequado (ex · tratamento   ~bsiella  oxytoca   O  -10 %   potássio de actlvaçAo lenta do  mUscub cardíaco, podendo por isso  causar um
   pano sótuaçl>es de choque). INTERACÇOES MEDICAMENTOSAS.E OUTRAS:   K,.b.WII•  prMJIJfi'IOtVae•   2-13%   prolongamento do intervalo QT.  Os estudos toxicológicos realizados em caes
   lnt~racções  com m&d;camentos- Não pode ser exclufda a  possibilidade de um     usando doses oreis superiores ou iguais a 90 mglkg originando concentrações
   efe!to a~itivo  sobre o prolongamento do intervalo QT entre a moxifloxacina e   Anaeróblos   plasmétlcas superiores ou Iguais a  16 mgll causaram prolongamentos do
   os segu1ntes fármacos: antiarrltmicos  da  dasse IA (ex.: quinidina hidroquinidina   Fusobactonum $1>P·   •ntervalo QT,  mas nAo arritmias. Só após uma administração intravenosa
                                          Peptostr&piOCOCCU$ .spp
   di~iramido)  ou an~arrftmicos  da classe III (ex.: amlodarona, SÓtalol, dofetilide:   Prevottt"D  spp   cumul~llva muito elevada, sl!perior a 5Ó vezes a dose empre~ue  no Homem
   ibutilid~). neuro!épttcos (ex.: fenotiazldas, pimozide, sertindole, haloperidol,   (supenores a 300 m~lkg),  onginando concentrações plasmáticas superiores
   sultopnde),  agentes  antidepressivos  trlclcllcos,  certos  antlmicrobianos   Outros       0  0
                                                  1
   (sparllox~cina, eritrom!clna IV, pe;ntamldina), anlimaláricos (em particular a   g~~=ra~::nlrooite-  ~~~~~!~:s~ri~ass~~~rt~~~e: r;~!~~~i;~:~  f~[:~~~~~l:o~ u:af~aã~
   ~~~~:(~~:kn~~~~fn~~~~!~v~~~~~~i1~~1r:~:~7t).· ::t~'::~!~~e~!a~~~~~   Lf#{IK>nel/a {>Mumophlla   ~~~~~=~g:'!n~~~~:~~~~~::,~.n~sd~~~b~r~~~~~!!u'!~J~P~~s,:o~i~~~~~=
   a ~m  ~sco  aumentado_de arritmias ventriculares, em particular  ~torsades  de   Mycoplasma  pnoumoniltO'   que provocou efeitos tóxicos nas articulaçOes de cães jovens foi quatro vezes
   po1nte   Por este mot1vo a moxlfloxaclna encontra-se contra-indicada nos   Resiste nte•:   supenor à dose máxlma terapêutJca recomendada de 400 mg (assumindo um
   doentes tratados com estes fármacos (ver também Contra-lnchcações). Deve   Bact• r1u Gram-pot ltlvo   peso corporal do 50 kg) na base do mglkg, com concentrações plasmáticas
   observar-se um Intervalo de cerca de seis horas entre a administração de   Staphylococcus au~us  (moüdlina res  ..  tente••   duas a três vezes superiores às da dose terapêutica máxima. Os estudos de
   agentes contendo catiões bivalentes ou trivalentes (ex.: antiácidos contendo   :::=,gr~ativo   to~icidade  em ratos e macacos (administração repetida por periOOos de até
   magnésio ou alumfnio, comprimidos de didanosina. sucralfato e  agentes          sets  meses) não revelaram qualquer Indicação relativamente a  riscos de
   contendo ferro ou zinco) e a administraçlo de PROFLOX. A administração   Pseudomonas HnJginos•   toxicidade ocular. Em cAes, doses orais elevadas ( superiores ou tguais a 60
   conoomitante  de carvào activado  com uma dose  oral de 400 mg de  moxiftoxacina   Pseudomonas ll'~scens
   resulta  numa  acentuada prevençlo da absorçlo e  numa redução da   SrenotrophomomJs rnaltophlh   ~J~~~~{;:~~:~=:rrlas:~~es  e~~'::f~~i~~a2~~
   disponibilidade sistémtca do fármaco em ma•s de 80% (ver Sobredosagem).         da reMa. ~  estudos de reprod~o  realizados em ratos.  coelhos e  em
   Desta forma nAo se recomenda a administraçlo concomitante destes dois           macacos lndie$m a ocorrência de transferência placentária de moxiftoxacina.
   fármacos (excepto em casos de sobredosagem, ver também sobf"edosagem).   - Foi dernonslrada efcácia dfrb  em  isciados suscepüveis nas indicações dínicas aprovadas.   ~::;i'.:~:see~~~:a,::~·~aa==
   ApOo.  ~repetida 8-saudaveis.  moxifloJ<aclno.......,.,..
   a Cma•  da digox1na  em aproximadamente 30% sem afectar a AUC ou a   ~={=~.==~=~~~rJo~!~=m~~~eC:~ ti:=~   de moXJfloxaona.  m fetos de coelhos observou-se um ligelfo aumento da
   oonoentraçAo mlrWna no estado estac:ionério. Nlo  do  neoessánas precauções   da moxifloxaana. Outros mecamsmos de resistência tais corno barreiras A  permeabilidade   •ncidência de malform&ç6es das vértebnls e oostetas. mas somente com uma
   ao usar ooncomitantemente c:cm c:figclxhJ  Nos estudos  realizados em YOl.lntários   ~~~=i~r~~~·a~u:nct!~~==::Sàm:::::,~~  =
   diabéticos. a adminis~  concomitante de PROFLOX com glibendamida                  ::=c;!~t~~~a~~~c:'t:!~~~  ~o:;, v j~~=~~
   resultou numa diminu·   de ;~proxlmadamente 21  %  das concentrações   a~  disto ~   aumento da 1 ncidêncla de abor'tos. Em ratos, com doses 63 vezes superiores
                                               existe resistência auzada entre a tnOXlftoxaona e as classes  de comPostos
   plasmáticas máximas  e ghbenclamlda.  A combinaçAo de glibenclamida e   aCima  m~onados NAo se obsftfVOU resistência mediada por plasmfdeos. Os testes   à dooe  rnáxírna recomor1dad3 na basedomg/kg. oom CXIfl()Onlr3QÕe plasmá1kas
   moxifto.xacina pode teortcamente resultar em hiperglicemla ligeira e transitória.   laboratona•s sobre o deserwolvtmento de reStstênaa contra a moxifloxacina em bactérias   no Intervalo das concentrações atingidas no Homem, observou-se uma
   ~~~s~lt~~aa~e~t~::=.n:~:.:,:r:~~~:C:~a~?!':~~~=   Gram-positivo_  r~velaram  que a rOSIStêncaa ~  desenvolve tentamente através de mutações   mmirulção  do poso felal, um oumen1o das pe<des pré.nalais, um  ligeiro aumen1o
                                                                                   na duraçlo da gravidez e um aumento da actividade espontanea de várias
   :!:::!:8~~~~~~X!:nafoie~=:~~~~=~:    por etapas mutt1plas  .e é me<hada por mod1f.caç6es do Jocal atvo (i.e. as topoisomerases   cnas do sexo masculino e feminino. INFORMAÇ0ES FARMAC~UTICAS :
     1
                                        11  e IV) e por mecamsmos de enuxo. A frequência de desenvolvimento de resistência é
                                                                                       ex~tes- Celulose microcristalina, CroscarTTlEHose sódiCa, LactOSe
   doenres ••lados oomantibi6Cicoo om oopeaal comlluoroquinolona, rnacrólidos,     Ll$ta ~
                                                                                   mono-hidratada, Estearato de magnésta.Os comprimidos são revestidos com
   ~eú~~r~ :s~~~~~:!~n~~~~~sa~~ae~~r'/an:~~~~:C~i~~i~3~ann~:                       uma mistura de Hipromelose, M~   1
      1
                                                                                                    4000, Óxido férrico fE 172) e Di6xjdo
                                                                                   0
   oral. O estado infeccioso e Inflamatório, a idade e o estado geral do doente    ~E~~~~~a1nlàr::I~~  ~:~Ç; A ~.ffv ~~~~ÇN~
   parecem ser  factores  de risco. Nestas ck'c:unstanctas  é diflcil identificar a parte   ~ 4 745-4 57  S.  Mamede do  Coronado.  NUMERO(S) OE  REGISTO  NO
   de responsabilidade da doença infecdosa e do seu  'tratamento na ocorrência                  5              7 8
   g,e~~e;:J~~s?s~eT~~~T~i~=:a~o~!is7r~~!~fe~:~r~.m:e  =~~:                        ~~~~,'t~?doesmb~~~gee;t~3~s (3~~~5ig3l;v 8~~~s  <J~ ~~l~~?RÁ
                           8
                      1
   deve ajustar-se a dos~  do anticoagulante oral em conformidade. Ainda que       ~~~~~~~~: 5 o~:~~~e~:i~o Af.  ~~~u1c;.~A D~ÂR~~~~~J~goT~~g,N 2~
   durante um estudo  de tnteracçào entre a moxinoxacina e a varfarina efectuado   de Julho de 2003.
   em ~oluntários saudáveis s~  tivessem observado resultados negativos, as        lnformaçSo complementar será lomecld8 a pedido.
   medtdas de precauçao ac1ma  referidas  devem  aplicar-se  à  varfarina  à
   ~emel hança  do que  a~~ntece  para outros anticoagulantes. Nllo ocorreram   ÀAV. DA SIDERURG IA NACIONAL • 4745·457 S. MAMEDE DO CORO NADO· POR TUGAL   ~ggiff!~~~~~:~:~,a  ~~~~:::~À~·
   Interacções após a admtntslraçAo concomitante  de rnoxmoxacina com· ranilidina
   probenecide. contraceptivos orais, suplementos de cék;io  morfina ad.ministradá   Capital Social €5o.ooo •  Sociedade  Anónima  • Matrícula  N•  3669/970213   OIDSIM0404
   por~la  parentérica, teofilina ou itraconazote. Os estudoS ln vitro com enzimas
   do s1stema P-450 humano apoiam estes dados. Considerando estes dados   Conservatória do  Registo  Comercial da  Trofa  • Contribuinte  503  438 073
   é improvável a OCOJTência de uma interacçâo metabólica mediada por  enzimas   http://www.bial.com • e-mail: info@bial.com
   do  s1stema P~450. Nota: o estudo de Interacção com a teofilina foi efectuado                 AEG!MEGERA.I...   REGIME ESPECIAL
   usando uma posotogia de 2 x 200 mg de moxlnoxacina. Interacções com             PROFLOX   P.V.P.               Uteote
   sliffl6nlos: A moxiftoxac:ina nAo apresenta interacções dinicamente relevantes              Comp.   E>ta<lo   Utenle  Comp.  Eslado
   =u~~n~~sJ=~otJ~!f~~~:Sd:!;i~~~~:~~~ T ~:!~:f~                                   5Coo'<>rimidos   €22,87   10%   €16,01   €6.88   85%   €19.«   €3.'3
   avaliada. Os estudos de reproduçlo efectuados em ratos e macacos não
   re-veW&m quaisQuer 81Jtdêocias de teratogenlc:ldade ou dirninuiçAo da fertilidade.
   Contudo. como acontece com outras quinolonas a  moxifloxacina  mostrou          7 Comprimk:kll   €30,59   70%   €"21 ,111   €9,18   85%   €26.00   €4,59
   provocar lesões nas ca11.1tagens de  suporte de pe$0 em Mimais  imaturos. Os
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