Page 62 - Revista Portuguesa - SPORL - Vol 39. Nº2
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PEDRO ESCADA, JOSÉ MADEIRA DA SILVA





         contrariar através do esclarecimento c educa-      prótese. A prótese maximiza a uliliução da
         Çâu adequados. de que u oturrinolaringologisln     capacidade auditiva residual através da ampli-
         pode determinar antecipadamente e dc forma         Gcação.
         definitiva sc a sua perda auditiva poderá             liste (rabalhu dchruçar—sc-á apenas sobre a
         efectivamente scr minomda ou rcmlvida através      reabilitação cum prótese auditiva c não serão
         da opção pcla amplificação.                        referidos ou desenvolvidos aspectos relaciona-
            Todas estas razões são suficientes para         dos cum outras formas de tratamento ou reabili-

         justificar uma revisão dos conceitos relacio-      tação auditiva. como :! protese auditiva implan-
         nadºs com us processos de selecção c adapta-       tada nu ouvido médio. 0 implante ()stcuimc-
         ção de próteses auditivas. () otnrrinolnringulo-   grado nu () implante cuclcar.
         gista munido de um conhecimento básico
         destas matérias está mais capacitado para: 1.      0: Componentes Físicos do Prótese Auditivo
         ()ricnlar o seu paciente de forma mais satisfa-
                                                               A prótese auditiva ou aparelho (' um instru-
         tória. porque conhece as possibilidades e não
                                                            mento electrónica cum várins componentes
         desconhece as limitações» da amplificação cum
                                                            básicos (Figura 1 ):
         pn'ncsc auditiva: 2. (lnmprccndcr de forma mais
         esclarecida () papel do uudiolugista nu processo
         de adaptaçãn prmélica c amscqucnlcmcmc
         ahstcr-sc de influenciar () paciente em aspectos
         que tenham sobretudo :| ver com a especifici-
         dude desse prm'csso; 5. Julgar a validade 0 a
         clicada dn amplificação c a qualidade de tudo
         o prm‘csso envolvido na reabilitação auditiva
         do paciente. l-lslc último aspccu) c particular-
         mcnlc importante porque pode dcfcndcr n

         paciente de alguns furncccdorcs dc próteses
         auditivas cuja preocupação predominante-
         mcnlc mcrcamilism lxxlc cnmpmmclcr n papcl         Figura 1 — Rv/nªuwnmçúu vsqm'nmriul (lc 1mm
                                                            [)ruh'sv umlill'l'u rolrmmriculur ml qua] «shin
         imiispcnszivcl da prótese na reabilitação dus
                                                            nf/i'rwu‘imlus os sons cmn/mnwm-s lmsicns.
         pacientes cum deficiência auditiva.

                                                               1.  I'm un’g‘mfung. qm: cnm'crtc u sinal
         Reabilitação Auditivo
                                                            acustico num sinal electrico. Alguma.» prnlcscs
            línlcnda-sc rcahililuçãn auditiva comu () cun-  :Ilcm do microfone possuem uma hnhjm'
         junln dus mm )s processus destinados a minimi-     W (lclccuil) quc capta. não um cslmmln
         l,;lr os problemas de cumunicuçãu resultantes      acustico. mas sim um csumulu dc induçzin
         duma perda auditiva. A farma mais comum dc         clcclrumagnClica cmilidu por um lclcfunc uu

         reabilitação audilim (' :| ;ldzlplnçãn dc um;:     num) cmissur cum :| mesmu funçào. An pruu'scs

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